Quando se fala do fim de uma relação, é sempre difícil. Se até quando nossa TV queima ficamos chateados, imagina no fim de um relacionamento. Aliás, pior ainda: um divórcio. Pior porque quando termina uma relação comum e não formalizada, a chance de as coisas se acertarem são maiores.
Agora, se um dos parceiros, ou até mesmo os dois, optam pelo divórcio, pagam advogado e recorrem aos meios burocráticos para encerrar a relação, então é provável que foi tomada uma decisão com chance muito maior de ser definitiva.
Quando ocorre um divórcio é porque você decidiu por isso, o (a) seu (sua) parceiro (a), ou ambos. Em tese, quando você mesmo toma a decisão de terminar o relacionamento, a tendência é que consiga lidar melhor com isso, afinal, teve mais tempo para raciocinar o término e está mais preparado.
O problema é o peso do arrependimento, então, se pensar em trilhar esse caminho, vale refletir bem se você não tentou de tudo para a continuidade do relacionamento.
Se a decisão é tomada em conjunto, a chance de uma relação cordial entre os dois aumenta. Seja para voltarem a ficar juntos um dia ou para serem amigos.
Por mais que nem todos sejam favoráveis a uma amizade entre pessoas que tiveram um relacionamento, socialmente falando é muito positivo ter um círculo de bons amigos para as mais variadas situações, inclusive para recorrer a uma mão amiga.
Agora, chegamos ao ponto crucial do divórcio: a decisão foi dele(a) e você, além de não querer terminar, ainda por cima foi surpreendido(a). Tentou argumentar, justificar, implorar e até chorar por uma segunda chance, mas nada feito. É o fim. Fim do que, afinal?
O velho ditado de que você escolhe olhar para o copo meio vazio ou meio cheio se encaixa completamente nesse tipo de situação. Muitas vezes, quando você tem que lidar com um acontecimento que não foi culpa sua, é mais fácil focar para sair dele. Quem nunca parou para pensar se tomou a decisão certa, vivendo em divagações e saindo da busca para achar uma solução para um momento difícil?
Ter um relacionamento é muito bom, mas também pode ser muito ruim. Estar solteiro(a) é muito bom, mas pode ser igualmente ruim também. A questão é você saber focar naquilo que vai te fazer bem. “Aquilo que não tem remédio, remediado está”. Se você está solteiro (a), aproveite a liberdade, conheça novas pessoas e lembre-se das coisas que teve vontade de fazer e não podia por causa do relacionamento.
Esse não é o momento de ficar lamentando as coisas boas que nunca mais acontecerão, pois só vai te machucar. As lembranças boas não serão excluídas, mas esse é o momento em que elas não trarão nada de bom.
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Um divórcio pode ser visto de duas maneiras: um final ou um começo para uma nova vida. Você terá a oportunidade de refazer os caminhos que trilhou no passado e não deram certo, mas que te ensinaram muitas coisas. Se relacionar é uma forma de amadurecer e você estará mais preparado para novas situações, e isso vale para novos relacionamentos.
Escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteiras.