Quando criança, quem nunca foi alertado por um adulto que, preocupado com nossas amizades, nos deu um conselho bíblico: “diga-me com quem andas e te direi quem és”. Considerando que tratando-se de relações humanas, não existe uma plena exatidão. Obviamente, ainda mais em nossa formação intelectual, que as companhias têm uma grande influência em nosso desenvolvimento, não é determinante que moldarão necessariamente o caráter de alguma pessoa.
E até que ponto exatamente a relação com elas pode nos afetar? No caso de algo negativo, a observação é facilitada quando a ação é cometida intencionalmente. Mas nem sempre isso acontece, aliás, corrigindo, muitas vezes não é de cunho intencional que a má ação de uma pessoa nos afeta. O fato é que podemos ser impactados pelas energias negativas, mesmo que essa carga esteja no subconsciente da pessoa que nos atinge.
Mas afinal, o que é exatamente uma boa e uma má companhia?
As nossas características positivas atraem pessoas que prezam essas nossas qualidades, portanto, em tese, também possuem boas referências e ocasionando na possibilidade do início de uma frutífera amizade. O problema é que nossos pontos bons não atraem apenas indivíduos com qualidades, quebrando parcialmente a premissa bíblica citada no primeiro parágrafo.
Quando utilizamos o termo “pessoa tóxica” é para ilustrar alguém que prejudica ou atrasa o nosso desenvolvimento, mesmo que não seja a intenção dessas pessoas de energia negativa.
Por exemplo: se você tem a qualidade de ser uma pessoa generosa, uma das qualidades mais nobres e dignas de um ser humano, uma pessoa tóxica é aquela que aproveita sua característica positiva para se beneficiar em cima de você. Neste caso, a pessoa tóxica seria aquela que pediria para você fazer tudo a ela, mesmo que tivesse capacidades plenas de fazer, pois sabe que a sua generosidade não a deixará na mão.
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De uma maneira geral, a dica mais eficaz para lidar com as pessoas tóxicas é aprender a dizer não a elas. Todos nós somos seres humanos e temos uma infinidade de tarefas diárias, então é necessário selecionar as nossas prioridades e, se necessário, dizer não em prol para que aquilo realmente fundamental seja realizado.
- Escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteiras.