Alguma vez já passou pela sua cabeça a questão de doação de órgãos? Essa atitude, que pode parecer insana para algumas pessoas, é capaz de salvar muitas vidas. Neste exato momento, diversas pessoas estão aguardando um transplante de órgãos para dar continuidade à vida.
O nosso país é uma das maiores referências de transplantes no mundo. Principalmente por grande parte deles ser realizada pelas unidades públicas. O SUS faz um trabalho muito eficaz de transplante de órgãos e após os procedimentos há todo um acompanhamento necessário dos pacientes.
Infelizmente, a doação de órgãos ainda é uma realidade invisível na maior parcela da população brasileira. Por esse motivo, é preciso levar o assunto para os mais variados lugares e públicos. Dessa maneira, a jornada da conscientização pode seguir, a fim de resgatar mais pessoas com o interesse de doar.
Como posso fazer doação de órgãos?
Antes de mais nada, existem os doadores vivos e os doadores mortos. Para ambos os casos, existem algumas regras que devem ser seguidas para realizar a doação de órgãos.
Doadores com vida
Para os doadores vivos, o procedimento não depende da autorização da família. Porém, se a doação for para uma pessoa sem grau de parentesco, é necessária uma autorização judicial.
Nos casos familiares, podem ser doadores os cônjuges e os familiares até o 4º grau familiar. Além disso, o paciente só poderá realizar a doação se não houver nenhum risco à sua saúde.
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Doadores falecidos
No caso de doadores falecidos, a doação de órgãos deve ser feita com o consentimento do paciente e de sua família. Portanto, se esse é o seu desejo, não hesite em ter uma conversa com os seus familiares.
Se for o caso de não haver o consentimento familiar, o próprio paciente pode obter a sua licença judicial para a doação antes de morrer. Com isso, ao pesquisarem registros de liberação para a doação de órgãos e constando a licença da Justiça, o procedimento poderá ser realizado.
Mas é muito comum que a família entenda o processo de doação, quando o paciente já teve a conversa em casa. Dessa maneira, ao saberem que esse era um desejo do falecido, as chances de autorizarem sem remorsos é maior.
A doação de órgãos de pessoas falecidas só pode acontecer se a pessoa tiver sido diagnosticada com morte encefálica. Ou seja, uma morte ocorrida por meio das funções cerebrais, em que o cérebro morre, mas os outros órgãos continuam funcionando. Todas as mortes passam por avaliação especializada, só assim podem ser liberadas para a doação.
Por que doar órgãos?
Como já mencionado, com esse ato você pode contribuir para que a vida de alguém possa continuar. Muitas vezes, todo o organismo de uma pessoa ainda está vivo, bastando apenas um transplante de pulmão, coração etc.
Os motivos da doação de órgãos são muito variáveis de pessoa para pessoa. Porém, a principal intenção acerca dessa atitude é contribuir com uma vida que foi limitada pela ausência de um órgão.
Se essa é a sua vontade, não deixe de conversar com as pessoas. Lembre-se de que, ao ter essa conversa, você pode plantar uma linda semente de solidariedade em novas pessoas. Ajude a salvar vidas!