Em 14 de junho de 1868, na Áustria, nasceu o médico imunologista Karl Landsteiner. Ele se tornou conhecido por descobrir o fator Rh (que define se o sangue de alguém é positivo ou negativo) e doenças derivadas de cada tipo sanguíneo.
Embora Karl tenha falecido em 1943, as descobertas que fez são essenciais para a Medicina. Por isso, em 2014, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu homenageá-lo e transmitir uma mensagem ao mundo.
14 de junho, data do nascimento do imunologista, passou a ser o Dia Mundial do Doador de Sangue. A relação dessa data com a descoberta de Karl é simples: o fator Rh define quais tipos sanguíneos podem doar para outros e de quais cada um pode receber.
Por exemplo, enquanto pessoas com sangue do tipo O negativo podem doar para todos os tipos sanguíneos, as pessoas com sangue do tipo AB positivo podem receber doações de todos os tipos sanguíneos.
Estudos como esse são essenciais para a Medicina, porque, em muitos casos, doenças e cirurgias provocam a dependência da doação de sangue por terceiros. São inúmeras as vidas de pessoas salvas por esse gesto, mas esse não é o único benefício de se doar sangue.
Existe uma teoria que baseia a doação de sangue em três pilares fundamentais: amor, caridade e energia. Cada um desses fatores afeta o doador e o receptor de formas diferentes.
Doar sangue é um gesto de amor porque, nesse momento, o que prevalece é o amor ao próximo e à vida, valorizando a importância de as pessoas terem as condições básicas para viver.
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A doação é uma demonstração de amor tanto quando é feita para parentes e conhecidos como quando é feita para pessoas anônimas que estejam precisando dessa ajuda.
Doar sangue também é um ato de caridade, porque, no momento em que esse ato é feito, o que importa não é a própria pessoa, mas sim o próximo. É uma atitude que coloca o outro como o mais importante, como aquele que precisa de ajuda e que deve ser atendido.
A caridade e o amor, independentemente da religião, sempre são princípios pregados pelas mais diferentes doutrinas. Ainda que existam controvérsias sobre o posicionamento das religiões sobre a doação de sangue, o principal é pensar nos ensinamentos puros de qualquer divindade.
Por fim, o último pilar mostra que a energia de uma pessoa é transmitida para a outra por meio da doação de sangue. Isso porque a intenção por trás da doação de sangue é sempre positiva, carregando uma energia também positiva.
Além de ser um ato de amor e de caridade, a doação de sangue é uma forma de transmitir energia e pensamentos positivos, tanto para quem doa quanto para quem recebe.
Se você quiser fazer parte dessa atitude de preservação da vida, atente-se para as seguintes regras para doar sangue:
- ter entre 16 e 68 anos;
- pesar mais de 50 quilos;
- não ter hepatite B, hepatite C, doença de Chagas, sífilis, AIDS (HIV), HTLV;
- estar bem alimentado(a) e descansado(a);
- esperar entre 90 e 180 dias após o parto (no caso de mulheres que acabaram de se tornar mães);
- se estiver gripado(a), esperar no mínimo 7 dias após a recuperação para poder doar.