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É por isso que sua marca de terapeuta não engaja

Imagem de uma pessoa usando um notebook e um tablet para criar o conceito de estratégia de marketing de uma empresa nas mídias sociais.
Emanuel Ursu / Canva
Escrito por Giselli Duarte

Se suas redes não engajam, o problema não é o algoritmo, mas sua estratégia. Focar só em você, postar sem planejamento e sem qualidade afasta seu público. Para crescer, entenda seu público, ofereça valor e profissionalize seu conteúdo. O sucesso vem do posicionamento certo, não da sorte.

Você sente que posta, posta e nada acontece? Que ninguém interage, não aparecem clientes e, no fim, sua rede social parece um grande monólogo? Então, é hora de encarar a verdade: o problema não é o algoritmo, é como você se posiciona.

Se o seu Instagram, TikTok ou qualquer outra plataforma não está trazendo resultados, é porque você está cometendo erros que afastam seu público.

E, para ser sincera, a maioria desses erros é fácil de corrigir – desde que você esteja disposta a mudar.

  1. Você só fala de você

Seus posts são sobre sua trajetória, suas experiências, seus aprendizados. Você acredita que está inspirando pessoas, mas na realidade elas estão passando reto pelo seu conteúdo.

A verdade é que as pessoas não querem ouvir sobre você o tempo todo. Elas querem saber o que você pode fazer por elas. O que elas ganham ao te seguir? Como seu conteúdo pode ajudá-las?

Desligue o ego e foque nas pessoas, não em você! O público precisa se sentir parte da conversa, não apenas um espectador da sua história.

Dica: Crie conteúdo que resolve problemas, responde a dúvidas e oferece percepções úteis. Deixe sua história para um momento estratégico, quando realmente fizer sentido.

  1. Sua rede social virou um diário

Você só posta quando está bem, motivada, inspirada. Mas ninguém constrói autoridade desse jeito. Se suas redes sociais parecem mais um blog pessoal do que um canal estratégico para atrair clientes, já sabemos o motivo do seu baixo engajamento.

Imagem de uma pessoa navegando pelas redes sociais em seu celular, para planejar a postagem do conteúdo de sua marca.
LaylaBird / Getty Images Signature / Canva

Redes sociais para negócios precisam de consistência e um plano de conteúdo. Se você só aparece quando tem vontade, não espere que seu público esteja lá quando você precisar.

  1. Você trata sua trajetória profissional como se fosse irresistível

“Ninguém quer saber há quantos anos você trabalha com XYZ.” Duro de ouvir? Sim, mas real. O público quer saber como sua experiência pode ajudá-lo agora.

Guardar esse tipo de narrativa para um post de fundo de funil, em uma campanha estruturada, faz muito mais sentido. Fora desse contexto, parece só autopromoção sem propósito.

  1. Você não tem estratégia

Postar qualquer coisa, sem planejamento, esperando que “um dia” viralize, não é estratégia, é sorte.

Se você não sabe quem quer atingir, qual mensagem deseja passar e como estruturar seu conteúdo para atrair clientes certos, está só ocupando espaço digital sem propósito.

Dica: Defina seus objetivos, estude seu público, planeje seus posts e acompanhe os resultados. Sem estratégia, não há crescimento.

  1. Você faz tudo no amadorismo e acha que está bom

Criar conteúdo de qualquer jeito só afasta possíveis clientes. Vídeos mal editados, artes feias, textos confusos – tudo isso passa a mensagem errada: a de que seu serviço também é desleixado.

Imagem de uma mão segurando o celular com a proposta de um conteúdo de divulgação da marca que será postado no Feed da rede social.
Tima Mirahnichenka de Corelens / Canva

E pior: você sabe que não tem habilidade para criar bons materiais, mas acha caro contratar alguém que sabe.

O barato sai caro. Se seu conteúdo não transmite profissionalismo, como espera que as pessoas confiem no seu trabalho?

  1. Você acredita que basta ser consistente

“Mas eu posto todos os dias!”

Ótimo. Mas se seu conteúdo for ruim, não adianta postar todo dia. A consistência só faz sentido quando a qualidade acompanha.

Se seu serviço ou produto não for bom, se sua mensagem não estiver clara, se sua comunicação não for atrativa, a frequência não vai salvar seu engajamento.

Chega de achismos. Comece a pesquisar e a melhorar sua marca.

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Se você quer resultados, pare de confiar apenas na intuição e comece a estudar sobre marketing, posicionamento e criação de conteúdo.

Quando você mudar essas atitudes, vai ver os resultados chegando. Mas precisa estar disposta a sair do amadorismo, entender seu público e fazer seu conteúdo trabalhar a seu favor.

O sucesso da sua marca de terapeuta não depende do algoritmo – depende de como você escolhe se posicionar.

Sobre o autor

Giselli Duarte

Nunca fui alguém que se contenta em observar a vida passar. A inquietação sempre pulsou em mim, guiando-me a atravessar caminhos diversos, por vezes improváveis, mas sempre significativos. Não se tratava de buscar respostas rápidas, mas de me deixar ser moldada pelas perguntas.

Meu primeiro contato com o trabalho foi aos 14 anos. Não era apenas sobre ganhar meu próprio dinheiro, mas sobre entender como o mundo se movia, como as relações de troca iam além de cifras. Com o tempo, percebi que meu lugar não seria apenas cumprir horários, mas criar algo próprio. Assim, aos 21, nasceu meu primeiro negócio, registrado formalmente. Desde então, empreender tornou-se tanto profissão quanto paixão.

Mas, por trás dessa trajetória profissional, sempre existiu uma busca interior que muitas vezes precisei calar para priorizar o mundo exterior. Foi somente quando o cansaço me alcançou na forma de burnout que entendi que não podia mais ignorar a necessidade de olhar para dentro. Yoga e meditação não foram apenas escapes, mas verdadeiras reconexões com uma parte de mim que havia sido negligenciada.

Foi nesse espaço de silêncio que descobri o quanto a curiosidade que sempre me guiou podia ser dirigida também para dentro. Formei-me em Hatha Yoga, dentre outras terapias integrativas, e comecei a dividir o que aprendi com outras pessoas, conduzindo práticas e compartilhando reflexões em plataformas como Insight Timer e Aura Health. Ensinar, percebi, é uma das formas mais puras de aprender.

A escrita foi um desdobramento natural desse processo. Sempre acreditei que as palavras possuem a capacidade de transformar não só quem as lê, mas também quem as escreve. Meus livros, No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, são registros de uma caminhada que não se encerra, mas que encontra sentido na partilha. Participar de antologias poéticas também me mostrou a força do coletivo, de somar vozes em algo maior.

Cada curso que fiz, cada desafio que enfrentei, trouxe peças para um mosaico em constante formação. Marketing, design, gestão estratégica – cada aprendizado me preparou para algo que, na época, eu ainda não conseguia nomear. Hoje, entendo que tudo se conecta.

Minha missão não é ensinar verdades absolutas, mas oferecer ferramentas para que cada pessoa possa encontrar suas próprias respostas. Seja através da meditação, da escrita ou de uma simples conversa, acredito que o autoconhecimento é um processo contínuo, sem fim, mas cheio de significado.

E você, o que tem feito para ouvir as perguntas que habitam em você? Talvez nelas esteja o próximo passo para um novo horizonte.

Curso
Meditação para quem não sabe meditar

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