Quem nunca ouviu algum trecho da famosa música de Roberto Carlos chamada “É preciso saber viver”? Uma canção muito bonita e que traz muitas inspirações, mas talvez não refletimos sobre todas elas. O que é exatamente “saber viver”? A resposta pode ter infinitas variáveis, de acordo com a experiência de cada um.
Uma das premissas sobre viver bem está em torno do conceito de carpe diem, ou seja, a ideia de viver cada dia como se fosse o último. É uma boa maneira de lidar com as rotinas enfrentadas diariamente, mas, assim como tudo na vida, também deve ser visto com cautela. Devemos aproveitar todos os dias, mas também é preciso estar preparado para o amanhã. A ideia de “gastar a janta para pagar o almoço” é algo perigoso e pode gerar problemas no futuro.
Para chegarmos ao “saber viver”, primeiro precisamos entender o significado da vida para nós. O que é viver para você? Quais são suas prioridades? Em quê vale concentrar os esforços para atingir metas, sonhos e desejos? A partir de definições como estas é possível entender melhor o que é “saber viver”.
Depois que se reflete sobre que é a vida, aí sim podemos pensar nas ações para saber viver. E um novo desafio surge: a diferença entre teoria e prática. Nem sempre será possível fazer aquilo que queremos; aliás é uma maravilha quando conseguimos sincronizar e realizar simultaneamente o “querer”, o “dever” e o “poder”, embora seja muito raro. Quase nunca aquilo que quero é o que devo, nem o que devo é o que posso e nem o que posso é o que quero.
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A partir dessas limitações, que podem ser intrínsecas a nós, à sociedade ou a outros fatores, é que precisamos determinar o que é preciso realizar para suprir algo que não podemos fazer com o objetivo de satisfazer nossas vidas. Portanto, somente quando a gente entende o que é viver é possível definir não somente uma, mas diversas ações para que possamos, literalmente, “saber viver”.
Texto escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteiras.