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Economia colaborativa: como ela pode mudar a nossa relação na sociedade?

Making great decisions. Young beautiful woman gesturing and discussing something with smile while her coworkers listening to her sitting at the office table
Escrito por Eu Sem Fronteiras

A economia colaborativa é uma nova forma de repensar o seu estilo de vida. Repensa os modelos de negócio atual e também não pensa apenas nos lucros abusivos e se preocupa com os recursos naturais. A partir dessas práticas, a economia colaborativa traz uma nova alternativa.

A economia colaborativa é vista como a revolução do consumo mundial.  A internet possibilitou que este conhecimento tomasse uma proporção maior. E estava na hora. O consumo excessivo, aliado a um ritmo e estilo de vida egoísta e centralizado, mais a crise que afeta muitos países, mostraram que o capitalismo não é a solução e que novos modelos de negócio são bem-vindos para repensarmos não somente a economia, mas também a nossa relação com a natureza.

Economia compartilhada: o que é?

Na mesma onda está a economia compartilhada, que pode ser considerada os novos hábitos dos consumidores em relação à compra de serviços e produtos, em uma espécie de consumo colaborativo. Ela tem o desafio principalmente nos atuais modelos de negócios que são centralizados e visam apenas o lucro. Serviços como Uber são exemplos de economia compartilhada.

Ao mesmo tempo, este tipo de economia também enfrenta duras críticas das pessoas que estão presas aos modelos velhos. Basta observar o impacto que o Uber trouxe quando chegou ao país. Até hoje a rivalidade com outros taxistas é grande.

Os primeiros passos estão sendo dados. Quanto mais pessoas tenham conhecimento e se abram para essas possibilidades.

Outros exemplos de economia compartilhada:

Tem açúcar: uma plataforma de empréstimos e doação de coisas entre vizinhos;

Group of Diverse Hands Together Joining Concept

Quintal de Trocas: permite a troca de livros e brinquedos entre crianças de todo o Brasil;

Airbnb: serviço online comunitário para as pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem acomodações;

Financiamento coletivo: não necessariamente um modelo de negócio. Mas, através de sites e plataformas colaborativas tem sido viável concretizar projetos em todas as áreas por meio da ajuda da sociedade;

CouchSurfing: rede social que faz a ponte entre turistas que querem hospedagem grátis durante uma viagem;

Oppina: site voltado para o compartilhamento de diversas opiniões sobre um determinado assunto, para que o sujeito possa se identificar ou não como algumas das opiniões;

Brechós: movimentos como LucidBag, Roupa Livre e até brechós incentivam a fazer a própria roupa, emprestar, trocar e repensar o consumo consciente;

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Estes movimentos estão mostrando que algo precisa ser feito. Não é possível acreditar que as grandes indústrias vão continuar empregando e salvando o planeta, até porque as altas taxas de desemprego estão aí. Cada vez mais pessoas estão se preocupando com a ecologia e  a saúde do meio ambiente, mas por muito tempo nada foi feito. Muitas inclusive começando a reaproveitar as coisas e não consumindo em excesso.

A economia colaborativa mostra um novo olhar para o futuro. Não é a salvação, mas são espaços para diálogos, para ações locais, para repensarmos a nossa relação com a economia local.


Escrito por Angélica Weise da Equipe Eu Sem Fronteiras.

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