Sobre estar presente no que verbalizar.
Esse post é para aqueles que já estão no caminho do autoconhecimento e auto-observação, mas que, assim como eu, ainda erram.
Manter a presença no que a gente emite pela boca é um exercício saudável e árduo. É praticar yoga fora do tapetinho. Não me refiro apenas à qualidade do que dizer, mas também sobre o que dizer e quando.
Principalmente quando algo nos toca, ou mexe com alguma fragilidade emocional, ou vai totalmente contra algum princípio ou crença, pelo menos para mim é bastante difícil “segurar a língua”. Muitas vezes, mas muitas mesmo, eu engulo algo que queria por para fora, e na maioria delas, acabo sendo grata, porque quando passa, eu vejo que não ofendi ou remexi em nenhum ponto fraco do outro. Mas outras, eu simplesmente digo e acabo, às vezes, desencadeando um efeito dominó.
É verdade que tudo que lançamos para o externo irá repercutir de alguma forma. Até porque, nunca saberemos exatamente como quem vai escutar o que temos a dizer irá reagir. O outro tem suas dificuldades também, e pode estar num nível diferente de consciência do seu.
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Portanto, hoje eu vim dizer que é importante, talvez até essencial, permanecer presente nas palavras! Você não precisa expor tudo o que pensa ou sente. Você não precisa esfregar nenhuma ideia sua a alguém que não concorda com seu ponto de vista.
Abrir a boca só mesmo para edificar, amar ou compartilhar de ideias e ideais semelhantes.
Digo isso para você que me lê. Digo isso para mim mesma.
Provérbios 13
“Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando”.