Observando a etimologia da palavra, egocentrismo significa “eu no centro” do grego egó + kentrós.
Importante entender o que está por trás dessa necessidade de estar no centro das atenções, em ter o comportamento voltado apenas para si, para os seus próprios interesses desconsiderando o outro, sendo indiferente, incapaz de sentir a dor do outro.
Essa escolha pode ser inconsciente e pode estar atrapalhando sua vida, minando suas energias, interrompendo o fluxo da abundância, bloqueando sua intuição e inspiração, portanto é imprescindível perceber os sinais da possibilidade de desequilíbrio.
Geralmente todo excesso esconde uma falta, então quando o centro precisa ser sempre você, se apenas os seus interesses importam, observe que há um excesso que precisa ser analisado.
Perceba suas atitudes e faça uma retrospectiva, vá para a infância, adolescência, volte alguns anos, analise como foi a sua relação com os seus pais, se tem irmãos, como foi para você a chegada deles, como era a relação com os amiguinhos na escola, como foi a vida financeira da sua família e como é a sua relação com o dinheiro hoje (contextos de muita privação podem instalar crenças de supercontrole pela falsa sensação de segurança que ele traz), seu histórico diz muito sobre os mecanismos que você cria para a sua sobrevivência (o cérebro é programado para ter reações diante de determinados contextos que representam risco).
A dica aqui é tentar agir diferente, perceber dentre suas ações as opções menos impactantes (as mais fáceis e rápidas de alterar, neste primeiro momento) e “atacá-las” no sentido de estar alerta para mudar seu comportamento e, assim, ir se reprogramando, moldando suas reações, transformando suas atitudes, mudando sua visão e escolhendo evoluir.
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Todos nós somos luz, nossa essência é equilíbrio, podemos e precisamos buscar esse aperfeiçoamento, crescimento e melhorias, por nós, para nós.