Os elefantes são conhecidos pelo seu tamanho e características físicas específicas, como tromba e orelhas gigantes. Tudo nesses animais é extenso, até mesmo o tempo de gestação. A fêmea pode passar 680 dias (aproximadamente 97 semanas, ou quase dois anos) esperando o nascimento do seu filhote, dando a esse mamífero o título de maior tempo de gravidez entre a classe.
Uma gravidez humana tem a duração média de 40 semanas (ou 9 meses), o que, comparado à de uma elefanta, é menos que a metade do tempo. O motivo dessa alta quantidade de dias gestacionais é por causa de seu tamanho, e uma vantagem é que os filhotes já nascem com o cérebro totalmente desenvolvido, o que é essencial para que aprendam de forma fácil e rápida a maneira como devem viver. Entretanto são dependentes do leite materno até os 3 anos de vida, mas, depois dessa idade, já conseguem ter uma alimentação normal, que conta com capim, frutas, raízes e sementes.
Esses animais não são como os gatos, por exemplo, que conseguem parir vários filhotes de uma vez só. 99% dos nascimentos de elefantes caracterizam-se por um animal por vez, tendo 1% de chance de acontecer nascimento de gêmeos. De acordo com Iain Douglas-Hamilton, fundador da ONG Save the Elephants (em tradução livre, Salve os Elefantes), a probabilidade é baixa pelo motivo de o parto ser um processo estressante para a fêmea – e um dos filhotes poder acabar morrendo durante o ato –, além de ela não conseguir produzir leite suficiente para as duas crias.
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Fazendo parte dessa pequena estatística, elefantes da família Winds II deram à luz raros filhotes gêmeos, na Reserva Nacional de Samburu, localizada no Quênia. Foram identificados como um macho e uma fêmea, tendo um último caso semelhante registrado no ano de 2006, de acordo com a organização local de conservação. Confira o vídeo inédito desse caso raro, que aconteceu em janeiro de 2022:
Lembrando que o elefante é considerado uma espécie ameaçada de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza, por causa da caça ao marfim, obtido de suas presas brancas, e da perda do seu habitat natural.