Neste artigo vou abordar os dois tipos de mundo nos quais podemos escolher viver: o real e o ilusório.
O mundo ilusório (não tenham dúvidas) é onde passamos a maior parte das nossas vidas. Fazemos parte dele quando idealizamos a nós, ao outro e à vida.
Quando colocamos a nossa felicidade fora de nós, esperando que os objetos externos satisfaçam as nossas necessidades de reconhecimento e segurança, vivemos na ilusão. Quando esperamos e “acreditamos” que o outro é o culpado por todos os nossos problemas e que é ele quem tem que mudar, vivemos na ilusão. Quando nos doamos em tempo, material e financeiramente e esperamos que o outro nos dê de volta e nos aplauda, vivemos na ilusão.
Quando continuamos em relacionamento que nos fazem mal apenas por ganhos, sejam eles financeiros, de segurança, de status social, ou porque somos metades a ponto de não sermos felizes sem alguém, vivemos na ilusão. Quando passamos um dia inteiro sem conseguir contemplar uma flor, um bichinho ou um ser humano, vivemos na ilusão. Quando ficamos focados no que já passou e no que virá, vivemos na ilusão.
Mas afinal, então o que é real?
O real é diferente de tudo que escrevi até agora. No mundo real a nossa felicidade só pode ser alcançada por nós mesmos. No mundo real não temos controle sobre a mudança do outro, mas sim sobre a nossa. Neste mundo real apenas nós somos os responsáveis pelo que nos acontece.
No mundo real o amor verdadeiro é o que é dado sem esperar nada em troca, já que a felicidade está no ato de doar.
No mundo real não somos dependentes de aplauso e da segurança alheia.
No mundo real ficamos em relacionamentos reais, focados no amor que sentimos pelo outro e não por “vantagens” que a relação possa nos oferecer.
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E, finalmente, no mundo real usamos os nossos cinco sentidos do amor para viver o presente, que é o único momento em que podemos ser felizes. E agradecemos a Deus e à vida pelas oportunidades diárias de nos tornar inteiros.
E você, está passando quanto tempo no mundo real?