O que eu gostaria de compartilhar é muito mais uma tentativa de compreensão do que uma definição de fato. Confesso que sou nova nisso também. Imagino que seja assim:
Aquele momento em que você se encontra sozinho, reflexivo e feliz. Alegre com a própria companhia. Satisfeito ao perceber que o contentamento sentido neste segundo é fruto do seu esforço, planejamento e direcionamento, todos milimetricamente desenhados (ou nem sempre) para que fosse possível chegar a este agora. E isso com relação a qualquer coisa.
Nós compartilhamos de algumas realidades enquanto caminhamos por aqui. A profissional, a pessoal, a financeira, a espiritual, a mental… Coerência é quando você consegue ser simplesmente quem é em todas elas. Equilíbrio é quando cada uma delas convive em harmonia. Isso também é amor-próprio. Talvez uma das melhores doses desse líquido misterioso divinal.
Amor-próprio é uma construção. Demanda esforço, percepção e, mais do que isso, intenção. Humildade. É o foco em um propósito, muitas vezes, muito maior do que nós, que nos mostra uma jornada em direção ao que realmente importa.
O amor é tudo. E quando o ser aprende a se banhar com tais águas carinhosas, é capaz de expandir essa energia para tudo e todos. Cada ser ou situações são vistos sob os olhos de quem compreende que as coisas são o que são, tomam o rumo que é preciso tomar, trazem o aprendizado necessário ao nosso respectivo momento. E está dentro de nós a capacidade de abraçar esses fatos com tranquilidade e sabedoria. Basta se permitir (e querer se permitir).
Pedindo licença poética, vos digo: amai e vigiai. Simplesmente porque em alguns dias sabemos mais e em outros sabemos menos como abraçar e receber esse convidado tão ilustre. Aprender a se permitir talvez seja o primeiro passo. Você já se permitiu hoje?
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