Linguagem do Corpo Saúde Integral

Entenda sobre Mal de Alzheimer segundo Cristina Cairo

Mulher idosa com alzheimer
KatarzynaBialasiewicz / Getty Images Pro / Canva
Escrito por Eu Sem Fronteiras

Para Cristina Cairo, amar, compreender e acolher o familiar que tem Mal de Alzheimer é uma etapa crucial para a aceitação, já que essa doença neurodegenerativa é triste por praticamente apagar as memórias que uma pessoa adquire ao longo da vida. Quer entender melhor sobre a doença? Acesse e mergulhe no assunto!

O mal de Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que afeta mais de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos ao redor do mundo.

A doença provoca o declínio das funções intelectuais reduzindo o desempenho do paciente em todas as suas funções diárias e em sua personalidade.

No estágio inicial, a doença afeta a memória recente do paciente evoluindo, no quadro mais grave, para dificuldades de atenção, orientação, compreensão, linguagem e podendo levar à morte.

Em seu livro, Cristina Cairo afirma que vítimas de Alzheimer podem ter se deparado ao longo da vida com grandes frustrações.

Mal de Alzheimer por Cristina Cairo

O mal de Alzheimer é uma doença que leva o nome do neurologista alemão Alois Alzheimer, que viveu no século XIX.

Manifesta-se por volta dos cinquenta anos de idade como uma demência caracterizada por uma deterioração profunda e maciça da inteligência, associada a uma desorientação temporal e espacial.

Homem idoso com Alzheimer solitário
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Daniel G. Amen, neurologista e psiquiatra americano, autor do livro ‘Transforme seu cérebro, transforme sua vida’, concluiu por meio de seus estudos de radiografia do cérebro que esses pacientes têm perfusão (passagem de líquido – inclusive sangue – através de um órgão) diminuída nos lobos temporais e uma atividade diminuída nos lobos parietais, algumas vezes encontradas nesses cérebros, de três a seis anos antes do surgimento dos sintomas. Também garante que pode ser difícil distinguir se trata-se do mal de Alzheimer ou de uma depressão, pois os sintomas são muito semelhantes.

Pela medicina convencional essa doença ainda é considerada incurável, embora existam remédios específicos que conseguem estabilizar, por algum tempo, o funcionamento das partes afetadas do cérebro.

A medicina chinesa e os estudo psicológicos de correlação das doenças com os padrões mentais do ser humano mostram que o mal de Alzheimer ocorre em pessoas que teimaram a vida inteira em não aceitar a vida como ela é. Na verdade sempre procuraram controlar os acontecimentos ou os pensamentos dos outros à sua maneira, mas, quando contrariados, acabaram gerando para si mesmas frustração e raiva.

Todos sabemos o quanto é difícil alguém se contrapor ao livre-arbítrio de uma pessoa, seja por críticas, seja por sugestões.

Por isso, a única saída para aqueles que resistem a mudar seu modo de ver a vida é começar a esquecê-la, o que vai revelar outro extremo de seu ego controlador e indefeso. Essas pessoas perdem, inconscientemente, a esperança de transformar o ambiente em que vivem e partem para um estado de demência a fim de relaxar.

Aos familiares e amigos de idosos com esse mal aconselho conversarem com eles normalmente, mostrando-lhes novas maneiras de perceber os acontecimentos. Procurem contar-lhes casos engraçados e suaves para estimular seu bom humor. Devem falar-lhes sobre o perdão e a alegria de viver, pois eles precisam aprender a libertar para alcançar a sua própria liberdade.

Mulher idosa com Alzheimer solitária
KatarzynaBialasiewicz / Getty Images Pro / Canva

Entenda que enquanto a consciência foge dos processos da vida pelos estranhos caminhos da amnésia, da demência, das drogas ou do sono, o inconsciente do ser humano permanece intacto e ativo em seu ritmo instintivo de emoções e de necessidades fisiológicas e biológicas.

Procure entendê-lo tratando-o com amor e paciência, mesmo que ele se mostre violento e esquecido, pois esse comportamento é típico de sua obstinada resistência a aceitar ajuda. Ele sabe, inconscientemente, que essa ajuda, certamente, vai curá-lo, o que o obrigaria a ter de dar o braço a torcer contra a sua vontade.

Querido leitor, para combater esse orgulho cego só existe um caminho: ame-o sinceramente e compreenda que o mal de Alzheimer foi a única forma encontrada para a sua sobrevivência, uma vez que suas crenças errôneas estão profundamente enraizadas em sua mente. Converse com seu subconsciente como se estivesse conversando com uma pessoa normal, o que, na realidade, ele é, apenas carrega medos maiores que sua vontade.

Portanto, ignore as aparências e ame a sua essência.

Se todos os familiares tratarem-no com muito amor, não como a um doente, mas como a uma pessoa saudável, ele perceberá em sua própria alma que vale a pena lembrar de seus entes queridos.

Cuidado com o que você pensa a respeito dele, pois o inconsciente coletivo tem muito mais força de transmissão do que o verbo.

Não duvide daquilo que você ainda não tem total conhecimento, as coisas não são exatamente como vemos com os olhos físicos. Seu pensamento é uma arma poderosa, portanto, para ajudar alguém só será possível fazê-lo com o amor verdadeiro em seus pensamentos, com suas palavras e suas atitudes. Faça-o captar o seu amor por todos os poros e aprenda que idade não impede ninguém de progredir e construir sonhos para o futuro. O futuro pode ser tão longo quanto se acreditar.

Homem idoso sofrendo de Alzheimer
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É oportuno destacar que o índice populacional de idosos ativos com mais de cem anos de idade cresce a cada ano em todo o mundo, principalmente em países orientais.

Você que tem um familiar, amigo ou conhecido portador de mal de Alzheimer, precisa acreditar, de coração, que vale a pena colaborar para que ele se recupere e transforme sua vida para melhor.

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O perdão, o desapego e o amor sem imposições são as ferramentas ideais para se reconstruir uma vida.

Assim, permita que seu consciente experimente a liberdade de soltar sem medo e sem culpas seus familiares, e você verá o quanto seu comportamento anterior limitava o desenvolvimento das pessoas ao seu redor e a sua própria liberdade para evoluir.

Texto baseado no livro de Cristina Cairo:
Linguagem do Corpo 2 – O que seu corpo revela

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