Nessa última semana, passei dias bem lindos com um grupo de senhoras que tinham a idade da minha avó, ou mais.
Foi estranho me sentir parte dessa turma no começo, mas logo fomos nos conhecendo e foi ficando bem divertido!
Logo de cara me senti estranha porque eu entrei em contato com o meu medo de envelhecer, as mudanças físicas principalmente, pois acho que na mente e espírito não tem problema. Quer dizer, que o corpo mude com a idade também não é um problema, é um fato encarado socialmente como problema. Mas não é!
Ver que, muitas vezes, envelhecer bem é uma questão de consciência desde que somos novas, é uma preparação. Quando eu sei que inevitavelmente vou envelhecer (tomara que não morra antes), sei que preciso tomar conta do corpo para chegar lá da melhor forma possível. Aqui e agora vou plantando saúde, bons hábitos e pensamentos, pensando no que quero colher. Que herança quero deixar para mim mesma?
Muita gente pensa nisso em forma de dinheiro, previdência privada, poupança, construir bens para poder aproveitar a velhice. Mas precisa também ter saúde, senão, de que adianta?
Conheci senhoras que nos seus 80 anos estão lindas e viajando pelo mundo todo. Passaportes carimbados por todos os lados, histórias para contar e com muita alegria.
Que eu chegue assim na minha velhice, disposta, com saúde e com dinheiro para seguir viajando, aprendendo, conhecendo, aproveitando e trabalhando.
Desde que a minha avó faleceu, eu não tive mais contato com mulheres mais velhas, e isso me fez muito bem. Poder me conectar com essa tranquilidade que elas têm, aceitação e, claro, piadas. Porque rir da vida a gente aprende com o tempo e é preciso começar o quanto antes!
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