A capacidade de enxergar além da visão limítrofe da mente, e o respeito as diferenças, é a habilidade de conseguir ver além daquilo que os nossos olhos querem e teimam em ver. É abrir os olhos da mente para ver e perceber as diferenças de pontos de vistas, bem como desenvolver o respeito por aquilo que soa diferente, contrário e adverso daquilo que pensamos, achamos, sentimos, fazemos, ou escolhemos para nossas próprias existências. É a capacidade de respeito pelo outro.
Um dos grandes problemas da humanidade é ter uma visão limitada a respeito da vida e dos outros. Cada um vê aquilo que deseja, ou que apenas consegue ver. A tendência é que as pessoas vejam aquilo que se assemelha, ou corresponde as suas próprias experiências existenciais.
É importante sabermos que cada um de nós, temos o nosso próprio mapa mental, que é onde residem as nossas programações mentais, formadas durante toda a nossa trajetória de vida. Esses nossos programas, englobam toda a nossa percepção do mundo que nos rodeia, bem como a forma como experienciamos esse ambiente, e como percebemos essa realidade a qual estamos inseridos. Temos comportamentos e pensamentos de acordo com essa nossa visão mental.
Podemos dizer que o nosso modelo mental é a soma de todas as nossas experiências, adquiridas ao longo de nossa existência, dentro de um contexto familiar, educacional, cultural, bem como as nossas crenças adquiridas nos ambientes, nossos comportamentos e capacidades. E é através dele, do nosso mapa mental, que iremos agir no mundo.
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Muitas pessoas acham e desejam que os outros façam, ajam ou se comportem de acordo com o mapa mental delas. Não aceitam as diferenças, desrespeitam tudo o que é contrário ou adverso às suas próprias concepções, crenças, comportamentos, pensamentos, escolhas, enfim… Porém, ter essa visão limitada e míope perante as diferenças, se torna algo muito negativo! E é aí que iniciam os problemas das generalizações, das distorções, dos preconceitos e da ausência de respeito pelo outro.
Em PNL (Programação Neurolinguística), usamos a seguinte expressão: “O mapa não é o território”. Essa frase é uma metáfora para nos explicar e nos lembrar de que cada pessoa é diferente, e que possui dentro de si um mapa mental, ou seja, uma visão diferente. Esse modelo mental é individual e representa o modelo do mundo de cada um. Ou seja, o mapa mental de uma pessoa, jamais será igual ao da outra, visto que cada um viveu uma realidade e uma experiência diferente. Cada pessoa viveu em sociedades e culturas diferentes, experienciou situações diferentes, foram criadas de maneiras diferentes… O que lhes possibilitou também, formar a sua própria visão e interpretação diante de uma situação, ou contexto, bem como ter os seus próprios comportamentos, pensamentos e escolhas.
Desejar mudar o outro, ou desejar que o outro se comporte de acordo com as expectativas próprias, é algo realmente insano! Ao desejarmos fazer alguma mudança, precisamos sempre partir de nós mesmos! Precisamos enriquecer o nosso mapa mental, e ampliar a nossa visão! É interessante abrir os olhos da nossa mente para percebermos e aceitarmos, que todas as pessoas são diferentes, e que são únicas! Nenhuma pessoa tem o direito de sobrepor o seu modelo mental sobre o outro! Não existe um mapa melhor do que o outro. O que realmente existe, é a maneira que cada um o interpreta. Se quisermos ser pessoas com maiores possibilidades de usufruir de grandes horizontes, precisamos ampliar o nosso mapa, ao invés de tentar mudar o território (o mundo)! E o respeito pelas diferenças é um bom começo para eliminarmos a visão míope, e expandirmos as nossas mentes!
Troque suas lentes!