“A imaginação é mais importante que a ciência, porque esta é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro.” (Albert Einstein)
A ciência é cartesiana, termo utilizado para conceituar o processo pelo qual o filósofo Descartes enfatizava o uso da razão para explicar tudo o que acontece a nossa volta.
Durante muito tempo, esse conceito regeu nosso mundo até o momento em que percebemos que, por ser muito fechada, essa forma de pensar nos limita e adoece.
Já a imaginação permite que nos transportemos para um mundo que pode ser somente nosso, extremamente salutar e consolador, e, também, para um mundo de provas, sofrimentos e ansiedades. Tudo o que temos de melhor ou pior no nosso interior pode ser potencializado na nossa “ilha da fantasia”. Criamos oásis e desertos dentro de nós.
Ler, assistir a filmes, apreciar um quadro ou escultura e outras obras de arte pode falar muito de nós.
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Inclusive, as técnicas projetivas utilizadas pelos psicólogos junguianos ajudariam a captar esse mundo simbólico que, na maioria das vezes, é difícil de ser expresso pelos indivíduos em linguagem verbal. Por meio dessas técnicas, não é realizada apenas a interpretação das imagens, mas também é proposto um relacionamento com elas, fazendo de conta que o indivíduo é o personagem de sua própria ficção. Com isso, ele consegue revelar o seu mundo e a sua realidade pessoal.
Vale destacar na história da escrita e da arte que muitos artistas expressaram, por meio de seus quadros, muito do seu mundo psíquico e da sua realidade humana. E, muitas vezes, foi essa imaginação que trouxe respostas a vários dilemas humanos, como invenções, equações matemáticas e outros.
Cada vez mais pessoas estão se interessando pela escrita criativa ou pela produção artística. Os benefícios gerados são enormes! Enquanto alguns enxergam essa prática como um hobby, um passatempo, há outros que estão fazendo dela sua nova profissão.
Dessa forma, ao utilizarmos esses processos continuamente, aprendemos a nos apreciar e colocar no mundo real algo que antes só existia dentro de nós. As produções artísticas são nossas filhas, nos orgulhamos delas e as colocamos a serviço do mundo.