A música é considerada como uma linguagem mundial. Não importa onde você estiver, a chance de você ter o mesmo gosto musical que alguém em qualquer lugar do mundo, é muito grande. Alguns nomes de peso da ciência afirmam que escutar música é uma forma de encontrar um lugar no mundo.
Os sons encaixados com letras, ou simplesmente na singularidade de acordes, alimentam diversos sentimentos dentro de nós e marcam momentos. A música afeta, influencia, acalma e também pode incomodar. Faz-se presente em momentos felizes, tristes, momentos de paz e de guerra.
Quando escutamos alguma música que gostamos, o nosso cérebro automaticamente produz uma substância chamada dopamina, que age como neurotransmissor e causa sensação de bem-estar. Podemos afirmar cientificamente, que a música acalma. Sons também carregam grande carga emocional.
Você com certeza ouviu alguma música específica em algum momento da sua vida, e quando ouviu ela de novo, depois de um espaço de tempo, teve uma lembrança da mesma sensação sentida naquele dia, a famosa “nostalgia”.
Esta associação entre memória e uma música acontece porque no decorrer da vida, o nosso cérebro é exposto a diversas melodias e padrões musicais, e acaba sendo “treinado” para fazer associações entre eles. É extremamente forte o jeito que os timbres e acordes podem marcar um momento, uma relação, um dia, entre muitas outras coisas.
No dicionário, “ritmo” tem como significado a sucessão de tempos fortes e fracos que se alternam com intervalos regulares; “melodia” significa a sequência de notas ou sons que se relacionam reciprocamente de modo a formar um todo harmônico e, “harmonia”, define-se como combinação de elementos ligados por uma relação de pertinência, que produz uma sensação agradável e de prazer.
Podemos notar que, ritmo, melodia e harmonia, formam um conjunto único que obtém um único resultado. É como se três pessoas caminhassem ao mesmo destino, com o mesmo intuito.
A nossa energia pode ser facilmente alterada por diversos gêneros musicais. As pessoas se animam ao ouvir uma música alegre e se entristecem ao ouvir uma triste. As festas são embaladas com ritmos dançantes, e geralmente músicas que falam sobre amor e corações partidos possuem ritmos mais calmos. Quem quer falar prefere a mansidão ,e quem quer dançar o mais alto dos acordes.
O pesquisador Alex Doman, coautor de um livro chamado “Healing at the speed of sound (A cura com a velocidade do som, sem edição brasileira)”, fala que a música, os ruídos e até mesmo o silêncio, tem um papel muito importante no nosso humor, no desenvolvimento do cérebro e como consequência, até no nosso sistema imunológico. Ele ainda fala que é necessário ter a música certa e que as pessoas podem montar playlists baseadas em frequências de som.
Entenda:
Músicas de até 60 batidas por minuto, com tons graves e arranjos simplificados, podem ser usadas para reduzir o estresse e acalmar o ritmo corporal (música ambiente é um exemplo).
Músicas de 60 a 90 batidas por minuto, de frequência média, são eficazes para a concentração (música barroca e instrumental de violões são exemplos).
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Músicas com mais de 90 batidas por minuto e de ampla frequência sonora como o pop, rock e blues, são usadas para aumentar a energia.
Depende do que você deseja, a possibilidade de reduzir o estresse, se concentrar e aumentar a energia com uma simples playlist preparada para cada momentinho do seu dia. A música transforma!