Os contos de fadas falam sobre as diversas situações da vida, o relacionamento das pessoas, entre si e com a sociedade, com a natureza, com o Divino, com as famílias, etc. Quando contamos um conto a uma criança, é como se déssemos a ela e a nós mesmos um presente, pois, nesse momento, diferente da agitação do dia a dia, podemos praticar a vivência de nosso mundo interior.
Carl Gustav Jung observou certa vez que, certos “temas” que apareciam nos sonhos e fantasias de seus pacientes, eram repetições de mitos ou contos de fadas, sem que houvesse qualquer influência cultural exterior causadora de seu aparecimento.
Nisso, procurou compreender esses temas oníricos usando conhecimentos mitológicos que mais tarde denominou de Arquétipos. Esses Arquétipos aparecem nos sonhos e estão presentes nos contos e mitos que se repetem em todos os tempos e culturas. São eles: A grande Mãe, o Pai, A Criação do Mundo, Nascimento, Herói, Morte, Abandono, Etc.
Por meio de Rainhas, Anões, Ogros, Bruxas, Dragões, Reis, saímos do nosso mundo real e entramos num mundo onde tudo é possível, um mundo no qual encontramos o elixir para a nossa alma!
Os contos e cada figura mágica evocam imagens internas em crianças e adultos, isso porque transcendem o campo de visão, como por exemplo, nas imagens de mamãe e papai, e o que ela reconhece é seu valor simbólico, como carinho, proteção, colo, frustração, abandono.
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O saber que encontramos neste mundo mágico nos ensina a lutar contra forças invencíveis, a superar nossos medos, a enfrentar os desafios, e o saber mais belo, a nunca desistir de nossos sonhos.