“O caminho para a Deusa está dentro de você, é lá que ela reside, mesmo se você se esqueceu de procurá-lo. Busque no seu âmago e você sempre encontrará.” “The Goddess Path” (Patrícia Monagahn)
O movimento da espiritualidade feminina também é chamado de “retorno à Deusa”. Quem é a Deusa que reside em cada mulher?
No livro “Os Mistérios da Mulher”, a autora, Esther Harding, define as Deusas como “princípios e forças psicológicas intrínsecas ao ser humano, que no exterior ao serem projetados foram personificados nos arquétipos “mistérios femininos”, sendo representados como Deusas e heroínas.
O conhecimento de Mitos das Deusas proporciona uma forma de explorar o autoconhecimento e compreender melhor sua interação com o mundo. Ao descobrir o mito pessoal, é possível identificar quais conflitos existem e desenvolver a compreensão da própria história.
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Mulheres que estão desconectadas de sua Deusa interior tendem a se sentir deslocadas, com baixa autoestima, e possuem dificuldade nos seus relacionamentos.
A espiritualidade feminina é um caminho para a expansão de consciência, que proporciona novas maneiras de aceitação dos desafios, resgata a sabedoria ancestral, recuperando as antigas práticas de cura natural.
Não existe somente um caminho para encontrar a Deusa interior, pois ela é livre de dogmas e religiões. O que se valoriza no caminho da Deusa é cada mulher reconhecer seu próprio potencial, tornando-se mais assertiva e segura.
Abaixo deixarei um mito para que você, mulher, possa refletir e encontrar essa Deusa em você.
Eostre – Deusa do crescimento
Eostre é uma deusa germânica da fertilidade, agricultura e primavera. Certa vez quando essa deusa estava demorando para chegar, uma menina encontrou um passarinho machucado prestes a morrer de frio; desesperada, ela pediu ajuda à deusa Eostre.
Eostre surgiu de um arco-íris com seu lindo vestido vibrante, como a luz do sol e derretendo toda a neve, então a primavera chegou para florear os campos; como o passarinho estava muito ferido, a deusa o transformou em uma lebre que botava ovos de arco-íris e ensinou a menina a observá-lo como sinal da primavera.
Em nossa vida podemos ser a menina que possui em si uma parte ferida, e sem saber como agir e resolver a questão solicita ajuda da sua deusa interior.
Eostre nos ensina a dar abertura ao novo e permitir que se possa ressignificar as aparentes perdas como um processo de evolução e crescimento. Se você tem passado por um período de estagnação, chegou o momento de reagir, é o momento de crescer, alimentar novas experiências e correr novos riscos.