“Eu sou o Eterno, seu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa dos escravos.” (Êxodo 20:2 – 1º Mandamento)
Pessach, que se inicia ao pôr do sol desta sexta-feira, dia 30 de março, significa “passagem”. É a passagem da escravidão para a liberdade, a fuga do Egito em direção à Terra Prometida.
Depois de 210 anos de opressão e servidão, o povo hebreu foi liberto tão rapidamente, que não houve tempo de fermentar o pão que foi preparado para a fuga. Em nossas situações de sofrimento pessoal, também temos que estar preparados, pois podemos ser libertos, bastando para isso apenas um instante.
Na noite de Pessach, uma refeição especial é servida, chamada de Seder, que relembra o episódio e contém uma série de significados, sendo recitado o Haggadah, que compõe a ferramenta para a nossa libertação espiritual.
A libertação do Egito é a semente de toda a consciência da espiritualidade humana, a fundação e as raízes da Torá e de todos os mandamentos, a fé completa na liberdade concedida pelo Criador.
Este não é tão somente um feriado religioso registrado em um calendário, como recordação da libertação dos hebreus. O povo estava aprisionado de maneira profunda, em seu 49º nível de negatividade, estando quase no limite de sua escuridão plena.
A libertação veio após a 10ª praga, a morte dos primogênitos, que revela a morte de nosso lado negativo em seu aspecto mais elevado e de nossas amarras com o ego destrutivo. Ao marcarem os umbrais das casas com o sangue do cordeiro, sinalizaram a intenção e escolha em serem salvos da morte espiritual.
Deus sempre está presente para nos livrar, mas temos que ter fé a agir, sinalizando nossa crença no poder absoluto do Eterno, na realidade acima da matéria. É unicamente nossa a escolha de nos unirmos à consciência divina, nosso livre-arbítrio.
Pessach é, acima de tudo, deixar nossa consciência escravizada no passado, atravessar nossa crença na existência de um mundo limitado e de dificuldades intransponíveis, rumo a uma liberdade infinita, em plenitude. É a travessia da consciência limitada rumo à imortalidade da alma e da vida eterna, em um mundo infinito e em paz absoluta.
*Qual o Faraó na sua vida? Qual é o seu Egito, sua vida escravizada?
*Qual é seu mar vermelho? Quais seus medos e angústias que te impedem de seguir adiante? Quais seus bloqueios aparentemente intransponíveis, que te fazem retroceder ao nível de escravidão?
*Medite na Terra Prometida, na vida sem limitações, perfeita e abundante. Ela existe e foi feita para você.
*Deixe seu Egito pessoal e caminhe com fé rumo à liberdade!
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Viva uma vida de liberdade absoluta e consciência plena!
Chag Pessach Sameach!
Feliz Pessach!
