Tudo indica que aliar meditação e tecnologia é uma boa ideia. Pelo menos foi o que percebeu o ex-monge budista Andy Puddicombe. A história de Andy é bem interessante. Aos 22 anos ele abandonou os estudos de ciência esportiva para virar monge na Ásia. Foram dez anos viajando por esse continente aprendendo meditação e tendo práticas espirituais em sua rotina.
No final desse período, foi parar em Moscou, na Rússia, para dar aulas de meditação e depois voltou para a sua terra natal, a Inglaterra, para dar aulas de relaxamento para executivos. Como o próprio Andy declarou:
“Cada vez mais eu via a necessidade de meditação no mundo. Muita gente não fazia porque achava esquisito, algo religioso ou clínico. Queria transformar em algo acessível.”
Foi aí então que a tecnologia entrou no cenário e nasceu o aplicativo Headspace. O aplicativo do ex-monge contém áudios que ensinam e conduzem meditações em diversas situações em que a pessoa possa estar, seja caminhando no parque, antes de dormir para ter uma melhor noite de sono ou fazendo exercícios físicos. Também podem ser escolhidas meditações de acordo com o seu objetivo: diminuir o estresse, melhorar o relacionamento amoroso, relaxar. Toda semana, são lançadas três novas meditações.
O aplicativo foi baixado por mais de seis milhões de vezes no mundo todo. Aqui no Brasil, são mais de 100 mil downloads. Assim que você baixa o aplicativo, são disponibilizadas dez sessões de dez minutos de meditação para uso gratuito. Após essa utilização, você pode optar por assinar pacotes de assinatura mensal ou anual, que variam o preço entre oito a treze dólares por mês.
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Para se ter uma ideia de quanto dinheiro a empresa já movimentou, em 2015 foram levantados 30 milhões de dólares para expandir o conteúdo disponibilizado pelo aplicativo, além das mais de 500 horas de áudio já disponíveis. A empresa conta com mais de 100 funcionários em duas sedes, em Londres e Los Angeles e nos mostra como a tecnologia pode ser uma aliada em nosso bem-estar. Andy é convicto disso: “O celular não é bom ou ruim, é apenas um pedaço de plástico e vidro no seu bolso. O problema é como nos relacionamos com a tecnologia. Precisamos achar um jeito melhor de interagir com ela.”
Levando em conta a história de sucesso do ex-monge, que tal pensar nessas possibilidades e utilizar a tecnologia para auxiliar seu bem-estar? Seja para meditar ou para outros propósitos, ela deve ser usada para o nosso bem. Aproveite!
Texto escrito por Ricardo Sturk da Equipe Eu Sem Fronteiras.