As terapias voltadas ao lar não só existem como são praticadas desde a antiguidade por meio de ensinamentos transmitidos por nossos antepassados. Porém, podemos citar o século XX como a grande virada, em que o mundo como um todo percebeu que precisava parar.
Com o progresso do capitalismo somado à agitação das metrópoles, as horas de lazer diminuíram e as horas de trabalho aumentaram, fazendo as pessoas buscarem alternativas para amenizar ou modificar os reflexos negativos desse estilo de vida, além dos seus problemas pessoais e familiares.
Em busca de reverter esse quadro, as pessoas intensificaram a procura por terapia e autocuidado.
Entendemos como terapia o auxílio e a identificação de um ou mais problemas podendo estar ligados a determinadas ações e atitudes com aspectos variados, buscando soluções para melhorar a qualidade de vida de quem a procura.
Em casa não é diferente: o ambiente em que vivemos também influencia (e muito!). Os mesmos cuidados que devemos ter com a nossa mente e com o nosso corpo precisamos ter com a casa, a partir da ligação que temos com o externo podemos sintonizar ou não com aquela energia, sendo positiva ou negativa.
Ao longo da história, observamos vários estudos e experiências passadas de geração para geração buscando resgatar o bem-estar e energia dentro de casa. Dentre os estudos mais antigos temos o Feng Shui, nascido na China, que tem como finalidade harmonizar a energia dos 8 setores da casa, por meio de cores e materiais físicos. Falando em cores, podemos citar a psicologia das cores que teve seus primeiros estudos com o grego Aristóteles e evoluiu ao longo dos séculos. Hoje, compreendemos que as cores influenciam psicologicamente sobre nós, causando as mais variadas sensações, agradáveis ou desagradáveis.
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Além do Feng Shui e da psicologia das cores, podemos citar a radistesia, a aromaterapia (terapia a partir de óleos essenciais), biofilia, cristaloterapia voltada ao lar, entre outros. A nossa interação com o lar é bastante sensorial. É interessante estarmos conscientes do que trazemos para dentro dela; e até que ponto aquilo pode nos fazer bem ou não.
Avaliando tudo isso, ressaltamos as nossas ações como o grande potencializador de energia dentro e fora de casa: o que pensamos, o que falamos e o que fazemos. A boa intenção que damos às nossas atitudes dentro de casa, com estudos voltados à terapia do lar, certamente elevará a vibração energética.