Realmente a vida não é nada simples. Mas que graça teria viver com tudo dando sempre certo, sem luta, sem aprendizado? A psicologia já diz que só existimos como seres sociais devido a todas etapas que estamos constantemente passando para a nossa formação, e nelas, estão os altos e baixos.
É impossível imaginar situações perfeitas a todos os momentos. As dificuldades são passos necessários para que possamos aprender algo que nos será essencial. Por mais que no momento em que se passe por elas pareçam eternas e intermináveis, devemos aceitá-las também como um bem, ou um “mal necessário”.
Experiência para todos
Reconhecido que os tombos são feitos para aprendermos a levantar, devemos considerar essa máxima para todos a nossa volta.
Muitas vezes desejamos ajudar aqueles que queremos bem, mas sem saber, acabamos por atrapalhar ou bloquear algo que seria imprescindível para aquela pessoa.
Superproteção
A amizade e a família são sempre nossas prioridades de preservação e proteção. Com isso, disposição para ajudar não falta. Porém, fazer alguém evitar ou fugir da dor nem sempre é a melhor atitude a se tomar.
É difícil avaliar como agir para dar suporte à alguém que se gosta, pois podemos pecar para os dois extremos. Ajudar demais e bloquear a experiência, ou ajudar de menos e deixar uma pessoa querida na mão.
Avaliação
Para saber o que fazer, a melhor opção é analisar bem a situação que se passa. Duros choques como mortes, perdas ou grandes fracassos sem dúvida exigem suporte de pessoas próximas. A avaliação deve ser até que ponto deve-se interferir ou mascarar algum sentimento que, por mais que doloroso, seja importante se sentir.
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Quando se trata de uma situação mais específica em que é possível identificar erro daquele que sofre e necessidade de reconhecimento deste, o melhor posicionamento é mostrar-se disposto a ajudar, entretanto, não interferir. Para que a experiência se torne lição.
• Texto escrito por Júlia Zayas da Equipe Eu Sem Fronteiras.