Na era da internet e das redes sociais, as crianças têm todo um mundo à sua disposição e a qualquer instante. A diversidade de entretenimento é tão grande, que acaba por dispersar a atenção deles. Esse mundo virtual é tão vasto que todas as necessidades e gostos pessoais conseguem ser supridos, gerando satisfação pessoal e um excesso de dependência. Muitas vezes fica extremamente difícil para eles se desligarem desse mundo e dedicar a sua vontade aos estudos. Em comparação, os estudos não são tão apelativos. Além do mais, estudar surge como uma obrigação, como parte de uma rotina, por essa razão, há uma gradual perda de interesse.
No plano neurológico, a criança não possui o córtex pré-frontal tão desenvolvido e por isso mesmo suprir o imediato é mais atrativo. Muitas vezes as crianças não têm uma noção a longo prazo. Não caminham com a certeza de que as decisões de hoje podem trazer consequências no amanhã. Eles têm tendência a se concentrarem no agora e não no futuro. O longo prazo não faz parte das suas preocupações diárias. Mais ainda porque a sua parte emocional é muito mais desenvolvida do que a sua parte racional.
Por todas essas razões apresentadas, o adulto tem um papel preponderante no processo de encaminhamento da criança, tem o papel de guia, de orientador.
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Aqui nós debatemos com outro tipo de problemática agora relacionado com as falhas dos adultos. Estes se debatem com a falta de tempo para realizar um acompanhamento adequado e que supra as necessidades dos mais novos. Além do mais, muitas vezes pais e educadores não conseguem compreender as pequenas nuances da personalidade da criança, dos seus aspectos únicos. Perder a paciência e ser mais agressivo muitas vezes não é a solução indicada.