O momento atual exige um olhar diferente em relação às pessoas, às coisas e ao mundo ao redor: um estilo de vida mais sintonizado com o que o planeta está pedindo. Parece que chegou a hora de nos transformarmos. A verdadeira novidade não depende de outros e de nada externo.
Dentro de nós existem todos os elementos necessários para criarmos o nosso próprio mundo. Contudo, isso só acontece se houver uma mudança profunda de atitude. Uma transformação da consciência. Sair do casulo limitado e apertado dos preconceitos, da fofoca, do criticismo e, mais que tudo, do egoísmo.
Transformar o meu em seu, embora tenha a diferença de apenas uma letra, requer extrema coragem. Incluir, compartilhar, abrir espaço, dar lugar, dividir, aceitar as diferenças e acatar outras ideias estão na raiz de tal metamorfose, semelhante àquela da lagarta em borboleta.
Começar a ver todas as pessoas como membros da mesma humanidade, a cuidar do nosso planeta como nossa casa comum, a enxergar Deus, ou o nome que se queira dar ao Supremo, como o Pai/Mãe de todas as religiões, tudo isso demanda recalibrar nossa mente e intelecto com pensamentos, sentimentos e decisões que levem em conta o interesse do todo e não apenas do meu euzinho individualista.
A mudança de consciência é o que precede um novo estilo de vida – com mais simplicidade, sem tantos desejos materialistas, mais coerência entre o que somos dentro e fora, congruência entre pensar, falar e agir. A espiritualidade pode ser a semente para uma nova atitude frente à natureza: de cuidado e respeito. Espelharei sempre aquilo que carrego internamente, portanto é só cuidando da minha primeira casa – a da consciência – que poderei influenciar positivamente todas as outras casas: o corpo que me contém, o lar onde moro com minha família, a Terra, nossa casa maior, e o grande universo.
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A contribuição que cada um pode dar é imensa. É só começar a parar de emitir os gases nocivos de inveja, ciúme, raiva, apego e arrogância. Aprontar-se com a roupagem interna adequada que o momento exige é ser um verdadeiro ativista, que não delega a outros a responsabilidade de sua autotransformação.