Pensar em cozinhar vinha com uma lista de obrigações. Tinha que planejar o cardápio, a lista de compras, enfrentar as panelas, agradar a todos e ainda sobrava um monte de louça sobre a pia para aumentar a cara de irritação e o cansaço.
Eu fazia as contas do tempo e dinheiro gasto e logo desistia de seguir para a cozinha, preferindo sair em busca de algo para comer.
Foram anos vivendo assim, até que fui convidada a olhar para mim, a cuidar de mim.
Não havia outro jeito senão o de olhar de frente para o que eu colocava dentro da boca.
Foi preciso muito acolhimento para reconhecer o quanto minha alimentação não falava de nutrição.
Você já parou para olhar o que come?
Pois nesse momento me aproximei do fogão, deixando para trás o “tenho que fazer” e trazendo o “eu escolho cuidar de mim”. Uma pequena mudança na forma de pensar me levou a cozinhar.
Por meio dos estudos das práticas meditativas do budismo tibetano, percebi que, ao estabelecer um novo pensamento, eu estava criando uma nova trilha mental e possibilitando a mudança gradativa para a aproximação do cozinhar, que acabou se revelando uma grande paixão.
Eu te convido a rever como você lida com a cozinha, construindo uma trilha mental que te leve a conquistar uma nova relação com a alimentação.
Perceba que afirmações e pensamentos conduzem suas panelas.
Estabeleça estímulos para estar na cozinha.
Reconheça a cada dia o quanto sua comida vai se tornando mais saborosa.
Persista, diga SIM para você!
Acredite que você pode, que você consegue.
Eu te digo que vale a pena, é possível e para lá de saboroso.
Beijo doce!
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