Houve forte ventania que arrancou do solo árvores de grossos e finos troncos, no entanto, outras de troncos semelhantes, não foram abaladas. Por quê?
O agricultor acredita que as sementes que plantou lhe proporcionará ótima colheita, no entanto, nada colheu. Por quê?
O religioso que frequentava a igreja e se postava em orações, ao terminar sua vivência terrena, se teve ignorado em espírito. No entanto, o ateu foi aplaudido. Por quê?
Porque as árvores arrancadas tinham raízes frágeis, o agricultor não cuidou da horta, o religioso apenas orou. Em nenhum dos casos, houve alicerce que sustentasse o cerne da questão.
Esses exemplos, eu os aplico à fé. As árvores que não foram arrancadas tinham bases seguras, o tronco está na vertical, as raízes na horizontal. Assim é a fé: a fé vertical é a crença, a fé horizontal é a sua prática. O religioso do exemplo só orou e por aí ficou. O ateu citado, sempre que lhe foi dado servir, não se negou. Deu conforto ao desesperado, carinho ao desamparado, conselho ao desviado.
A crença religiosa é o meio. A prática da fé, é o fim.
Ser chamado a servir não é ter comunicação do alto que diga ao ouvido ter sido escolhido e que você deve fazer isso ou aquilo. Não! Nada de fantasias!
Ser convocado a auxiliar está na oportunidade que surge; ajudar ao deficiente a atravessar a rua, ajudar a se erguer àquele que tropeçou, etc. É o momento que aponta qual ação, omiti-la é se anular.
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É a suprema convicção, fé, que esclarece a mente para que a ação benéfica se materialize, levando, por onde passe, a paz, a alegria e o engrandecimento, proporcionando, assim, o progresso comum.
Se não agirmos como o ângulo reto, fé como linha vertical; a prática como linha horizontal, seremos como as árvores arrancadas pelo vento, como o religioso não aplaudido, como o horticultor sem colheita.