Nutrição

Feiras veganas e espaços públicos: alimentação em foco

Pepper and carrot on the counter at a market
Escrito por Eu Sem Fronteiras

O público voltado para produtos vegetarianos e veganos têm aumentado nos últimos anos, junto com o número de pessoas adeptas a este tipo de alimentação.  Aliado a isso, é notável como este público ou até mesmo os que gostam do assunto têm frequentado feiras e espaços públicos para apreciar produtos veganos.

Você já notou? E não é maravilhoso? Os espaços públicos sendo ocupados, independente da causa, seja para levar o filho para passear, encontrar os amigos, ir para um brechó que foi montado na praça, ou até mesmo feiras veganas, ou ainda, feiras de adoção de animais. O bom é que as praças estão vivas e pessoas circulando nelas.

O espaço é de todos

Circular pelas praças e feiras da cidade é um direito de todo cidadão. É claro que as condições físicas destes espaços devem estar de acordo e isso é dever de cada prefeitura fiscalizar. Mas ver estes espaços ocupados também é um bom sinal.

Ocupar as praças e espaços públicos significa fazer um retorno para o passado.

Há muitos anos, esses eram os locais destinados para reunir a família, namorar ou até mesmo descansar. Com a chegada dos shoppings, esses espaços ficaram mais esquecidos. O objetivo desses grandes centros comerciais era reunir a família para incentivar o comércio. E deu certo.

Mas de um tempo para cá, é possível ver um retorno às origens. Não que os shoppings estejam vazios, pelo contrário, ainda têm muita gente circulando neles, mas é possível ver como as praças estão sendo ocupadas. E isso é praticamente em todo o país.

Tudo tem seu início

Posso estar enganada, mas as feiras vegetarianas e veganas começaram a dar uma nova cara para estes espaços. Logo as feiras de adoção e tantas outras viram nestes locais públicos uma forma de se socializar e mostrar os produtos.

E não somente praças. Em algumas cidades do país, as ruas também são fechadas no domingo para as pessoas poderem circular com suas famílias e animais de estimação.

Este movimento representa uma transcendência.

Não estamos mais aceitando aquilo que nos é imposto. Os domingos que passamos em shoppings não fazem sentindo para muitas famílias, já que ali são espaços para serem consumidos. Diferente das feiras e praças que são espaços para serem vividos.

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Independente de sua opinião, precisamos olhar com felicidade para o fortalecimento desses locais e para quaisquer que sejam suas ações, voltadas principalmente para o bem do ser humano. Confesso que dá uma tremenda alegria ver as praças lotadas, crianças brincando na grama e as famílias trazendo seu lanche. São novos significados para uma sociedade que está se reinventando.


  • Texto escrito por Angélica Fabiane Weise da Equipe Eu Sem Fronteiras.

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