Comportamento

Feminismo X Felinismo

Várias mulheres com o símbolo feminino na mão
siberian_photographer / Shutterstock.com
Escrito por Bruna Mac The Wall

Seguindo com a sacralidade da mulher e seus mistérios, da sua origem incerta pela história, podemos notar uma reverberação quase que animal em suas possibilidades inatas e em condutas comportamentais da história perante o homem.

Visto que uma mulher foi vista, em sua essência, como cuidadora dos filhos, do homem e da casa, em suas capacitações, a luta pela igualdade, com o feminismo, na verdade, seria o real encontro com o seu masculino interior, não honrando, assim, ou defendendo a feminilidade em essência.

O felinismo vem, então, para defender a nossa história e a nossa natureza, nos colocando como felinas que saem à caça e deixam os machos em casa, uma inversão de papéis que cria um equilíbrio em nosso ser, sem anular a mulher em si para conquistar tal respeito.

Percebemos muitas que, com o feminismo, se tornaram homens, deixando de lado o feminino e as aspirações naturais das mulheres, como a gestação — muitas em cargos profissionais tão exigentes que, com a energia e a mente tão focadas no trabalho, acabam impossibilitadas, metafisicamente, de terem filhos.

Em meados do fim dos tempos, sofremos como mulheres. O patriarcado é cruel, e, quando o sonho de princesa se faz realidade, vê-se no cotidiano de um casamento machista e arcaico.

As histórias são as mesmas, só mudam de endereço. E como transcender, então, a história?

Mommy People Hurts!
Momma people hurts.
ORG, ORG, ORG
TELL ME WHY, I DON’T WANNA HURTS.

O insight sobre o felinismo é sobre essa questão de honrar a sexualidade, sim, como arma de existência — todo esse axé que vem até a gente, com músicas sexuais (em especial, aqui no Brasil. Tell me why, momma?). Quem nunca julgou com um “ai, que horror” ou um “mas por que tanto?”.

Pintura de uma onça fêmea em cima de um galho grosso
Mohammadreza Zeidabadi / Shutterstock.com

O colonialismo foi à base de mortes e estupros. As mulheres foram (e muitas são) fadadas a aceitar casamentos abusivos por dependência e se escondem da sociedade, prostitutas em casa… então, qual o problema das prostitutas da rua? Quem não faria um programa — ou faz —, na sua própria casa, para dar comida e segurança para um filho? O Brasil carrega essa energia sexual em suas músicas como liberdade de expressão.

Quem não faz parte dessa história?

Que tipo de ensinamento a história quer nos dar, enfim, visto que está tudo sob os olhos de Deus? Aceitar, entregar, jogar para Jah!?

Qual o real problema de honrarmos nossa prostituta sagrada, a história que se repete em quase todos os lares e famílias há séculos?

Esse felinismo que vem de dentro, essa mulher selvagem, essa leoa que vai e luta pelos seus filhotes e traz comida para casa, essa persona feminina que sofreu tão mais ou igual ao que exalta, esse amor que ultrapassa e cria, enquanto o leão dorme.

A mulher que foi tirada da costela do homem, em Adão e Eva, nos princípios: costela que abriga o estômago, a fome, a criação, a geração. Mulheres, bruxas que foram transformadas e transformam, que têm poderes no ego da existência e foram anuladas, há séculos, para a glória do homem.

O felinismo enfim, é o convite para se colocar diante dessa leoa e sentir o poder da existência que habita em você, essa paixão sem medida que pode mudar ou continuar a nossa história, já que pecado não há. Basta honrar e aceitar que, se você precisar, ela vai estar lá, no fundo, para salvar você de si mesma.

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Sinceramente, não busque ser um homem, busque ser você mesma, que sabe que tem a garra de que precisa para chegar a qualquer lugar. Felinismo, explícito ou não, é a defesa do nosso ser, que o rugido da alcateia possa fazer sucumbir a Terra.

Sobre o autor

Bruna Mac The Wall

Graduada em Hotelaria e Turismo pela Anhembi Morumbi, especializada em Lazer e Bem- Estar, Pós Graduada em Naturopatia pela Humaniversidade, com cursos de extensão em Terapias Vibracionais Bioenergéticas EMF e Sound Healing.

O autoconhecimento pela troca de energia no trabalho com outro ser humano, de fato faz nossa sabedoria expandir, a medida que nos colocamos como observadores quânticos onde a resposta para tudo está em todas as coisas ao nosso redor.

A proposta de escrever e expandir é uma forma de tornar aspirações e experiências disponíveis a outros seres humanos que estão dispostos a compartilhar também a medida que estão abertos a novos insights e conhecimento, possibilitando essa troca.

Atuo com atendimentos individuais com massoterapia ( Shiatsu, Thai Massagem , Ayurvedica, Thiyur, Detox ) , acupuntura ( com e sem agulhas) , consultas Florais e Fitoterápicas, sessões individuais e coletivas de Sound Healing, Bioenergética, Yoga, Meditação, eventos de Bem - Estar em espaços e empresas, Retiros Detox Zen.

Atuo também com consultoria de Spas e Resorts , Social Mídia, Foto/ Vídeo/ DJ.

Linha de Produtos Naturais Orgânicos, Saboaria e Cosmética Natural.

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