Não tenho problemas com os filósofos da antiguidade, onde cada um contribuiu para organizar o turno enquanto vida das pessoas. Estou aos poucos provocando uma espécie de dose mais forte no raciocínio dos atentos. Existem versões das histórias contadas que precisam ser investigadas com profundidade, porquanto já existem provas científicas e arqueológicas de que não são exatamente como foi contada a história oficial. Isso faz parte da 1° fase da crise existencial.
Preciso que você esteja disponível a deixar um pouco de lado suas crenças, suas paixões ideológicas e viaje na possibilidade de leveza na mente, sem culpa, sem o bem, sem o mal. Obviamente que não é preciso ser radical em nada, tudo foi invenção, criação e todas as camadas dos saberes, conhecimento, estão em posição majoritária de domínio de massa.
Tudo bem se sua crença te faz estar apaixonado pela ideologia, mas tudo é questão de tempo para silenciar seus alardes. A filosofia da imparcialidade participativa, traz a proposta de manter um estudo constante de desconfiança, estando em estado de ataraxia unido ao que há de mais puro nas pessoas, que seria, no caso, a real natureza que existe antes do seu nome, antes da sua experiência.
O estado de desconfiança está ligado diretamente ao espírito de sindicância, pesquisa nas oposições e nas intenções das estruturas oficiais e ao cabo que avança uma pesquisa, se descobre estórias na história contada.
Tudo é muito difícil e complexo, mas a paz na vida humana só pode ser alcançada sem paixões extremas, sem preconceitos e sem o medo, sem o impedimento. Se fora da linguagem tudo é silêncio, logo o mundo das coisas está condicionado aos meios sociais, político, religioso e aos costumes de uma sociedade específica.
Sem o conhecimento, tirando a ideia dos alardes e da ignorância, uma vez desenvolvida a percepção da liberdade, da educação no conhecimento filosófico num todo, seria possível os elementos compostos intelectuais, encontrarem o fim das guerras ao abrigar a possibilidade de uma não perda, isto é, que nenhuma coisa boa tornará seu possuidor feliz a menos que sua mente esteja habilitada com a possibilidade de perda.
Tudo no mundo é energia, tudo é vibração e depende de como sua energia vibra, assim o universo se manifesta ao seu mundo externo e interno. Estamos em uma sociedade doente, inconscientemente, amam a rivalidade, a dualidade e defendem suas crenças ao ponto de tentar converter, convencer o outro de que ela tem a razão de tudo. Talvez seja isso que você pense que aqui estou propondo, mas não é isso!!!
“Duvide da história, desarrume seu guarda-roupa, diante do nada, livre, estrague sua vida como quiser; ninguém te impede, ninguém te vê senão sua real natureza, Deus em consciência de tempo e espaço.”
Você é limitado mesmo com tanta inteligência, mas quando você termina, quando se acaba você, logo você continua no outro, você é um todo. Deus está em tudo, desde a matéria-prima dos objetos no mundo até na natureza nativa e urbana.
Ao passo que o outro acaba em limites, ele continua em você e quando você termina, continua na natureza e em absolutamente tudo, Deus é um todo no tempo e espaço, no infinito da incompreensão, mesmo em outras possíveis dimensões ele ampara a tudo e tudo é você porque você não está separado do todo, quiçá de Deus e ele não é religião ou costumes, ele é você, você é ele, logo somos um pouco menores que Deus.
Liberdade total, leveza, estado de ataraxia em amor, compreensão, respeito e admiração para com todos os efeitos do mundo. Ser imparcial sem se perder da personalidade em ter opinião, posição, mas tudo com muito equilíbrio. Vale a pena brigar por política? Por religião? Por ideologia ou time de futebol?
Pense: “Para quem e por quem vou brigar? Sou alguém que não pensa? Quem pode me dominar?”
Ser tratado como massa de manobra não serve para espíritos excepcionais, porquanto o conhecimento vence os infortúnios do mundo agressor. Por isso que não é necessário ter alardes, estado de demência por nenhum tipo de estrutura. Quem te falou que sua crença é a verdade no mundo real? Você sabia que a ciência, a física quântica e diversos estudos científicos no mundo descobriram que muitas estruturas na história não passam de mito?
Se for posto a sério, se fosse colocar às novas descobertas na ponta das discussões mundiais, teríamos que inventar uma nova história para o mundo. Até a Bíblia teria que ser colocada como história de quadrinho de super-herói como mito.
Muitas pessoas morrem de raiva quando se trata de mexer na estabilidade, pois cegamente acham que tudo está intacto no tempo. Estamos pensando, então, que todas às religiões “ligar a deus” estão erradas? Isso, é você que vai descobrir ao pesquisar aquilo que te causa impedimento, isto é, pesquisar quem criou essa crença e quais foram às circunstâncias e tempo, bem como as oposições daquele sistema.
Você sabe bem que nossos avós acreditavam que trovão era Deus falando, que espelho descoberto em dias de raio atraí castigo se não respeitar e que chinelo virado é um desrespeito com a mãe, sem falar de vários mitos que você vai se lembrar e que hoje não passam de bobagens e assim é a maioria das religiões, bobagens.
Pasmem, mas não se escandalize, você está sozinho no universo e a imparcialidade para com esse teatro te coloca na posição de quem vai fazer desta vida, um verdadeiro espetáculo defendendo a moral, a ética e sem gurus, sem extremos. Participar de tudo, mas sem pertencimento final, pois não seja você um meio, seja um fim. Seu espírito iluminado trará novas diretrizes aos que te ouvem.
Isso não é conselho e sim, consequência de uma pessoa que viveu sendo enganada, mesmo que quem lhe converteu seja tão vítima quanto ela, dessas crenças que impõe medo, negação desta vida e fecham em margens e limites em nome de um propósito sistêmico que se sustenta de pessoas fracas sem vontade de pesquisa.
Filosofia é liberdade e não prisão. Quando se lê Nietzsche, Foucault, Hegel, Sartre, Bacon, Epicuro e outros, se percebo a envergadura da oposição aos sistemas e se você só lê quem combina com suas crenças, você é um mendigo intelectual, triste e invejoso por não ter vida própria.
Sentir, de onde surge o sentir? Por que ficar tanto tempo o sentir? Pensamentos, inevitável insegurança, de onde surgem os pensamentos? Deixe que venham e deixe que se vá.
Pessoas, ciclos, início, meio e fim, deixe que se vá. Não se prender a nada sem nada deixar de você. Os circuitos de consagração social serão tão mais eficazes, quanto mais distantes passarem do objeto de consagração.
Descubra o super-homem em você, além do bem e do mal. Exige-se muito de você para estar elegante, e você não exige nada como oposição a esses coronéis aproveitadores da ignorância. Quer saber quem te domina? Descubra de quem ou a quem, você não pode questionar nem se opor, esse ou isso é seu dono, você é escravo de mitos.
Você sabia que a mitologia foi uma religião muito forte no passado? Repare que hoje não passa de uma aventura da imaginação humana e que não servia mais para a sociedade que foi novamente iludida com o que temos até hoje como mito oficial no Ocidente.
Contudo, existem religiões no Oriente, na África, por exemplo, que são tão fortes quanto o que temos no Brasil, sem falar das ideologias políticas totalmente diferentes das mais diversas frentes. Neste sentido, cautela com suas crenças absolutas.
O que pode estar “perfeitos – pronto até o fim, acabado por inteiro?” Cautela, muitas vezes nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que brilha é prata. Perca-se de suas crenças e encontre-se sem nenhum tipo de medo da liberdade.
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Filosofia da imparcialidade participativa, seja em todos os corações do mundo, compreensão e em estado de leveza, navegação entre emoções e pensamentos. Por qualquer motivo, volte ao estado de consciência primeira, do observador que vê os fenômenos. Ame sua paz, não a troque por nada, nem se permita ser escravo deles.
“Banhe-se em águas correntes que deságuam no oceano e se, tu, fores iceberg, dilua-se em água para ser parte do oceano.”
Nilo Deyson Monteiro Pessanha, fundador oficial da filosofia da imparcialidade participativa no mundo, já publicou diversos artigos e obras sobre sua filosofia. Viver em uma espécie de mundo ideal só serve até que surja o despejo das inutilidades.