Se considerarmos a doença como qualquer desequilíbrio que se instaura em um organismo vivo, chegamos à conclusão de que hoje poucas pessoas podem ser chamadas “saudáveis”. A maioria de nós sofre de algum tipo de desequilíbrio, físico ou emocional. Há o estresse pelo ritmo acelerado, que nos cobra cada vez mais a perfeição e agilidade nos afazeres, os alimentos industrializados, a poluição, o barulho, a violência em nossas cidades… é praticamente impossível não se sentir, vez ou outra, mais debilitado.
Não só o organismo físico se altera, mas também nosso lado mais sutil, como as nossas emoções, pensamentos e até mesmo nosso espírito são afetados. Mas como cuidar de algo além do físico? Entre várias alternativas, os florais agem na real causa dos desequilíbrios, indo além da matéria física e cuidando da alma da pessoa. Não são “remédios”, pois em nenhum caso podem substituir os medicamentos prescritos pelos médicos.
Por serem feitos com o substrato energético extraído de plantas, flores e água mineral puríssima, não possuem contraindicações, e podem ser utilizados juntamente com qualquer tipo de medicação (alopática ou homeopática).
Através dos tempos, a humanidade se utiliza das plantas para aliviar diversas enfermidades. Na antiga China, por volta do ano 2800 a.C., já havia documentos sobre o tema. Hipócrates (460 – 350 a.C.), considerado o pai da Medicina, acreditava que a doença do corpo estava associada às emoções e pensamentos, bem como às condições de clima, nutrição etc. Na antiga Roma, Asclepíades (124 – 40 a. C.) utilizava produtos naturais como remédio.
Galeno (131 – 201 d. C.) estabeleceu quatro tipos de temperamentos que influenciariam a eclosão das enfermidades – visto a importância do aspecto emocional de cada indivíduo no surgimento de cada tipo de doença. O médico Avicena (980 – 1038) dedicou-se também ao estudo da Farmacologia. O primeiro manual europeu sobre o uso de ervas na Medicina foi escrito pelo austríaco H. Bruschwig (1450 – 1512). O suíço Paracelso (1493 – 1541) também usava ervas nos tratamentos.
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No século XX surgem os primeiros sistemas terapêuticos de essências florais, destacando-se o sistema do médico inglês Edward Bach (1886 – 1936), que obteve grande aceitação e emprego até os nossos dias.
Em suas próprias palavras: “Na verdadeira cura, o nome e a natureza da doença física não tem qualquer importância. A doença do corpo é apenas o resultado da desarmonia entre a mente e a alma. A doença é apenas um sintoma da causa e como uma mesma doença manifesta-se de maneira diferente em indivíduos diferentes, basta remover a causa, que a doença qualquer que seja desaparecerá”.
Fonte:
“A Terapia Floral: Escritos Selecionados de Edward Bach” – Ground Editora, SP, 1991