Se existe algo nesse mundo que não é nada simples são os relacionamentos. Na maior parte dos casos, a convivência com os pais e irmãos, por mais difícil que possa ser, acaba sendo bem administrada porque há um laço sanguíneo inseparável. Quer você queira ou não, o seu elo familiar será mantido para sempre, então é sempre prudente reforçar esses laços e resolver os problemas que aparecerem. Quando se trata de namorado(a), noivo(a) ou esposo(a), a resolução não é tão simples assim, já que existe a opção de romper esse laço e cada um ir para o seu lado. Então o que é mais prudente? Fortalecer o laço ou recomeçar?
Considerando que 99,9% das pessoas não começam um relacionamento estipulando um prazo de validade, então a definição do pensamento do poeta Vinicius de Moraes “Que seja eterno enquanto dure” é muito precisa nesse tipo de situação. Se você não tem absolutamente certeza que chegou ao fim o seu relacionamento, todo esforço para que o laço seja refeito ou fortalecido é justificável.
Como proceder então para que nem sequer tenha a necessidade de uma revisão no laço afetivo com o parceiro(a)? Quando se trata de um longo relacionamento é praticamente inevitável que hábitos precisem ser revistos para que a relação continue harmoniosa e que a sua essência, aquela que seduziu aos dois no início, seja preservada.
A melhor forma de fazer isso é construir a relação como se fosse uma casa: tijolinho por tijolinho todos os dias. Você não constrói um grande cômodo de uma única vez e depois fica semanas com a obra abandonada. Vai tudo aos poucos, assim é construída uma base sólida e que vai ter uma maior resistência às tempestades que virão pela frente.
E como fazer isso? Compartilhando cada um dos momentos sempre que possível. Não é por acaso que no casamento é dito que o casal deve continuar junto “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte os separe”. Não somos contra o divórcio, afinal todo tipo de situação tem um limite e vai de cada um delimitar o seu próprio. Mas vale prezar e dedicar todos os esforços para que esse limite fique bem distante, que os momentos bons estejam muito mais presentes na memória do que as dificuldades inevitáveis que todos temos e teremos.
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Equivocadamente, a felicidade é atrelada ao dinheiro. “Como vou fazê-la feliz se não posso levá-la para comer um lanche? Não posso comprar um presentinho de dia dos namorados”, vocês já devem ter ouvido alguém lamentar. Todo agrado é válido, porém os monetários são secundários diante do afeto diário que você pode oferecer. Se não tem dinheiro para um presente, dê um beijo e um abraço. Se não tem o que dizer, então ouça. E se está num momento difícil aja para mudá-lo! A felicidade de um casal é uma responsabilidade conjunta, mas nada impede você de se esforçar e fazer a sua parte, pois já é meio caminho percorrido.
- Escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteira.