Embora a história seja narrada como uma consequência da ação de algumas figuras importantes, ela é imprecisa ao desprestigiar a importância das massas populares e as pequenas revoltas que ocorreram e ocorrem todos os dias, sem que seja dada as devidas atenções a elas por aqueles que escrevem os acontecimentos considerados marcantes.
Tais figuras importantes como Winston Churchill (primeiro-ministro inglês, figura importantíssima para segurar o avanço nazista na 2ª Guerra Mundial), Abraham Lincoln (presidente estadunidense que teve papel fundamental para o fim da escravidão nos EUA) e muitos outros grandes líderes políticos têm seus grandiosos feitos devidamente registrados, porém a parte em que suas decisões causaram a morte de milhares de pessoas acaba sendo secundarizada nos livros. Essa pequena omissão, ou falta da devida atenção, nos registros históricos talvez ocorra por um consenso de que só se ganha quando alguém do outro lado perde. Ou seja, numa guerra é preciso matar para vencer.
Através de mobilizações sociais, greves, jejuns e também organizações para que não fossem consumidos determinados produtos que dessem lucro à Inglaterra, Gandhi serviu de inspiração para outros líderes como Martin Luther King Jr (EUA) e Nelson Mandela (África do Sul).
Um dos maiores líderes políticos e espirituais do século XX, as lições de busca pela igualdade de gênero, crença e raças foram as principais bandeiras de Gandhi, que foi assassinado em 1948 por um extremista hindu, referente às tensões entre hindus e muçulmanos no território da Índia.
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O homem se foi no fim da década de 40, mas o espírito de Gandhi, de como conflitos de gigantescas magnitudes podem ser resolvidos na sabedoria, também é possível solucionar uma série de problemas do cotidiano sem a necessidade de hostilidade.
- Texto escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteiras.