O que é a medicina integrativa?
Assim como a medicina tradicional e ortodoxa, a medicina integrativa propõe a melhora do paciente, visto como a principal fonte de sua saúde, e deve ser visto como um todo: corpo, mente e espírito, independentemente de um problema físico ou psicológico. Ele não recebe apenas o tratamento de clínicas e hospitais: ele passa a participar diretamente na sua saúde. O tratamento é feito com terapeutas corporais e técnicas não invasivas e não religiosas. No Sistema único de Saúde (SUS), indica-se fazê-la com uma terapia focada na doença.
O tratamento é realizado com terapeutas em leitos ou espaços terapêuticos e reúne um leque de áreas e formações diferentes, que são fundamentais para cuidar de cada pessoa individualmente, como enfermagem, nutrição, psicologia e outros, unindo a medicina tradicional e a natural. Essas atividades incluem práticas físicas, como mentais, como alongamentos, exercícios de respiração, massagens leves livres de óleos corporais ou cremes, florais, aromaterapia, fitoterapia, homeopatia, yoga, acupuntura, relaxamentos conduzidos pela voz, meditação, fármacos ou até mesmo uma cirurgia, em último caso, sempre observando o que traz mais eficácia e apresenta maior segurança para o paciente, visto que são adaptadas às necessidades particulares de cada paciente.
A geoterapia é uma das práticas que fazem parte da Medicina Integrativa, mas é muito confundida com a argiloterapia. Embora pareçam (e muito) a mesma coisa, cada uma tem sua propriedade e finalidade diferente para o corpo e para as pessoas. Enquanto a argiloterapia tem foco na estética, a geoterapia é uma prática da medicina alternativa que diminui tensões e/ou dores musculares.
Diferenças entre geoterapia e argiloterapia
Geoterapia
Ajuda a diminuir dores musculares e tensões: por conta de suas ações anti-inflamatórias e temperatura quente da argila, a geoterapia é ótima ao eliminar a causa da dor por conta do cataplasma de argila, que pode ser usado no tratamento de dores nas costas, nas pernas e como material de relaxamento após uma contração muscular ou para facilitar alongamentos. Porém, é contraindicada em casos de ferimentos na pele, tendinite, varizes e dores causadas por pancada com menos de 48 horas.
Aumenta a circulação: por conta de sua temperatura elevada, a argila faz com que a circulação sanguínea aumente na região em que for aplicada. Esse aumento da circulação também ajuda na eliminação de toxinas e promove sudorese.
Combate acnes e clareia sardas: justamente por conta de suas ações anti-inflamatórias, a argila pode auxiliar no combate às acnes inflamatórias e ajuda a clarear as sardas.
Ajuda na desintoxicação: as propriedades absorventes da argila e sua composição micromolecular auxiliam na sucção de impurezas e substâncias tóxicas para o organismo, sendo muito utilizada em drenagens linfáticas.
Cicatrizante: algumas argilas agem diretamente nas bactérias que podem causar infecções, ajudando a matá-las e bloquear a proliferação delas no organismo. Além disso, auxilia na reconstrução das células, contribuindo na cicatrização e renovação do tecido.
Ajuda no campo energético: além de todas as propriedades anti-inflamatórias, desintoxicantes, analgésicas, a argila é boa equilibradora energética e possui radioatividade natural e saudável para o corpo, trazendo o equilíbrio do campo eletromagnético das células, regulando a radioatividade que está presente no corpo para níveis saudáveis.
Argiloterapia
Ajuda na desinflamação: as propriedades presentes na argila auxiliam na desinflamação dos lugares em que é aplicada, além de desintoxicar a pele. A argila preta é ótima em quesito de propriedades anti-inflamatórias e antitumorais; ajudam a melhorar a saúde da pele (tanto do rosto quanto do corpo), combater linhas de expressão, acne e celulites.
Controlam a oleosidade: a argila branca utilizada na argiloterapia é rica em alumínio e de compostos minerais, que ajudam na oleosidade da pele e nas acnes que essa oleosidade traz, além disso, ajuda a clarear a pele. Já no couro cabeludo, a argila branca deixa os fios mais densos, hidratados e macios, auxiliando também no tratamento de caspa.
Combate à celulite: a argila verde é a mais indicada para a pele oleosa por ajudar a reduzi-la de forma mais abrangente que a argila branca. Por conter propriedades purificadoras, seborreguladores e adstringentes, auxilia na flacidez da pele e nas celulites, podendo ser uma grande aliada nesses tratamentos.
Aumenta o fluxo sanguíneo: para quem tem alergias ou sofre com rosáceas, a argila vermelha é a ideal, pois auxilia a regular o fluxo sanguíneo e vascular, além de ser rica em óxido de ferro, que é importante para a respiração celular. Além disso, ela possui ação anti-flacidez e ativa a microcirculação, ótimas no combate a celulite e gordura localizada. No couro cabeludo, é boa para quedas e limpezas profundas.
Possui ação antienvelhecimento: as argilas roxas e amarelas ajudam na revitalização da pele, mantendo-a jovem por mais tempo. No caso da argila roxa, é rica em magnésio e ajuda na produção de colágeno, é utilizada para bio-eletroestimulação e para eliminar toxinas; já a argila amarela é rica em silício e potássio, ajudando a fortalecer o colágeno da pele, que promove nutrição e renovação celular e traz ação antienvelhecimento. Nos cabelos, sua ação remove toxinas e promove limpeza profunda.
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E aí? Você sabia quais eram as diferenças entre geoterapia e argiloterapia? Gostou dos benefícios que cada uma oferece? Que tal compartilhar esse artigo com a família ou aquele amigo que vai adorar conhecer ou saber mais sobre essas diferentes formas de cuidado com a pele e a saúde?