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Ghosting e Ansiedade: O Preço da Imediatidade nas Relações

Imagem de um céu alaranjado e em destaque a silhueta de um casal (homem e mulher) sentados sobre uma bicicleta. A mulher está na garupa e segura um coração ao alto.
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Escrito por Franciele Guedes

Antigamente as pessoas se casavam sem conhecerem umas as outras. Com o avanço da tecnologia facilitou a comunicação entre as pessoas, mas distanciou o contato físico e fez gerar inúmeros sentimentos, inclusive de ansiedade e rejeição. Com isso, criamos uma geração cada vez mais imediatista e com dificuldades em lidar com a não aprovação.

A cada dia, as relações estão se tornando mais superficiais, o conceito de amor vem mudando bastante e os estilos de relacionamentos também. Se antigamente as pessoas se casavam sem conhecerem umas as outras, por exemplo, atualmente estão mais seletivas e exigentes.

O avanço da tecnologia facilitou a comunicação entre as pessoas, mas distanciou o contato físico e fez gerar inúmeros sentimentos, inclusive de ansiedade e rejeição. Criamos uma geração cada vez mais imediatista e ansiosa, com dificuldades em lidar com a não aprovação.

Basta observamos o comportamento das pessoas em aplicativos de paquera, por exemplo, para notarmos o quanto as relações vêm sofrendo impactos e gerando impactos na vida social das pessoas e em sua saúde mental.

Diante de tantos perfis, torna-se árdua a escolha entre mais beleza, melhor profissão, melhor status. E, se aparece outro perfil mais interessante, por que não fazer o ghosting? Ghosting é quando a pessoa desaparece sem deixar rastros, muitas das vezes por não acreditar que o outro compreenderá a sua razão.

Imagem com um lindo por do sol ao fundo e em destaque duas mãos, sendo que uma delas segura um pequeno coração vermelho.
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O ghosting pode acarretar inúmeros prejuízos, inclusive para a autoestima, pois gera sentimentos de rejeição e angústia.

Como seria interessante se as pessoas tivessem mais responsabilidade afetiva e responsabilidade emocional ao conhecer alguém. As relações seriam mais concretas e menos abstratas, como no livro “O Pequeno Príncipe”, “ És inteiramente responsável por aquilo que cativas”.

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Mais amor por favor, dois cafés, dois pães de queijo, um beijo genuíno e a conta! Obrigada por ler até o final. Eu desejo que você ame genuinamente!

Sobre o autor

Franciele Guedes

Psicóloga clínica. Bacharel em Psicologia pela instituição Estácio De Sá, estudou Teoria Cognitivo-Comportamental pela Faculdade Descomplica. Coautora do livro Lidere Suas Emoções da Editora Boc.

Trabalhou com dependentes químicos e alcoolistas na Casa De Apoio Belém e atende a questões diversas via o Projeto Papo Pela Vida, pela empresa Psi Virtute e via atendimentos online por plataforma de telemedicina. Possui experiência com mulheres em situação de violência, devido a sua passagem pelo Mapa Do Acolhimento.

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