É uma pequena glândula do tamanho de um arroz, localizada no centro do cérebro e na altura dos olhos. Por produzir melatonina, essa glândula exerce a influência de regulamentar o ciclo do sono, as atividades sexuais e as de reprodução. É um órgão cronobiológico, um relógio interno que age na captação das radiações do Sol e da Lua. Ela obedece ao ciclo circadiano, que corresponde aos elementos externos que regem a noção de tempo e hora. O ciclo circadiano designa o período de aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico de quase todos os seres vivos e é influenciado principalmente pela variação de luz, temperatura, marés e ventos entre o dia e a noite.
A pineal passa por um processo de calcificação natural, reduzindo de tamanho ao longo de seu desenvolvimento. Baseado nesse processo, levou-se a crer pelos especialistas que ela seria um órgão “vestigial”, ou seja, sumiria com a evolução, mas, atualmente, esse processo foi descartado. Os especialistas, entretanto, ainda não identificaram o verdadeiro motivo da calcificação; ao contrário da espiritualidade, que já explicou a verdadeira função e importância da glândula pineal.
A visão espírita da glândula pineal
Ela é conhecida como a “união” entre corpo e espírito, conhecida como “terceiro olho” ou “olho da consciência” na doutrina espírita de Allan Kardec. A doutrina afirma que a glândula é responsável pela conexão que existe entre os seres humanos e a espiritualidade e é representada pelo olho de Hórus egípcio, ou seja, o olho que tudo vê. A glândula representa o chacra coronário, o principal centro energético do corpo físico. Os chacras, por sua vez, são pontos de energia que circulam pelo nosso corpo. Temos sete pontos principais e a glândula pineal consiste no mais importante. Uma boa dica de ativação do terceiro olho é ter cristais da espiritualidade, como ametista, lápis-lazúli ou sodalita. Eles ajudam e são ótimos para regular a frequência se estiverem atrelados ao Yoga, a uma boa alimentação, a meditações e a mantras de ativação.
O filósofo Descartes acreditava na ligação da glândula pineal com a espiritualidade. Assim, ela era chamada de “assento principal da alma”. René estava certo de que a pineal seria a “sede da alma e o corpo”, o órgão capaz de revelar impressões espirituais para nosso cérebro. Sua teoria era a de que a glândula daria a percepção visual que a luz projeta, a pineal sente a projeção no campo eletromagnético por meio do qual é interferido pela espiritualidade, que logo é entendida pelo cérebro de forma similar com a interpretação da visão como os demais sentidos físicos.
A doutrina de Allan Kardec não cita diretamente a glândula pineal, porém Kardec definiu que o processo mediúnico é natural, ou seja, segue à estrutura física do médium, independentemente de fé, crença ou boa vontade. Esse processo natural necessita de um canal que produza recursos materiais para o desenvolvimento mediúnico, que necessita de um fluido especial que faça a ligação perispiritual entre os médiuns e os espíritos, e a glândula pineal seria o produtor desse recurso.
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De acordo com o médico psiquiatra Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, seguidor das ideias de Descartes e do espírito André Luiz, a glândula pineal seria um órgão sensorial da natureza espiritual que favorece a capacidade mediúnica; seria um “captador” capaz de perceber as ondas eletromagnéticas da espiritualidade e convertê-las em estímulos neuroquímicos, o que corresponde às mensagens recebidas de um desencarnado por um médium ou um sensitivo por meio da telepatia entre encarnados.