Um pequeno estudo feito pela empresa de assessoria de imprensa e mídia social MF Press Global constatou que há muitas pessoas que leem os comentários das notícias e não chegam a ler a notícia em si. Dessa forma, são facilmente induzidas ao erro.
As novas gerações que têm preguiça de ler o conteúdo são pessoas que buscam a simplificação e o imediato. Dessa forma conteúdo é perdido e as pessoas possuem mais tendência a não pensar pela própria razão.
“Estamos na era da preguiça. Como escrevi em uma das minhas teorias no artigo ‘A internet está deixando as pessoas menos inteligentes’, as pessoas buscam absorver muitas informações pelo excesso de conteúdo, mas não buscam nenhuma informação completa. O cérebro não acostumado com esse excesso de informação e vinculado à ansiedade não permite o armazenamento, acionando a letargia mental e fazendo com que as pessoas não se interessem no conteúdo em sua profundidade e, sim, de forma superficial.”
As pessoas vivem numa era em que a autoafirmação se dá pela diferença, pela revolta, pela criação de contracorrentes. Afirmo, contudo, que essa mesma geração prefere ler apenas os comentários às notícias e, por essa mesma razão, a imagem tem um papel central nos dias de hoje. Como relata Fabiano: “Analisando o mercado das plataformas online vemos que a tendência está a ser criada. Plataformas como o Twitter ou o Instagram estão alcançando um mercado mais vasto pois a sua linguagem é curta e simples e o uso da imagem é central.”
Os cérebros estão mais lentos na sua observação de informação e sobretudo no processamento. Acredito que um fator que muito contribuiu para o caso foi a perda de vocabulário.
“Diminui-se a capacidade de interpretar, pois a linguagem em forma de palavras, principalmente escritas, diminuiu. São raras as pessoas que compreendem um mito, uma metáfora, uma analogia”.
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Muito da comunicação que mantemos hoje em dia não é presencial. Desse modo, o indivíduo aproveita o fato de estar escondido atrás de um computador e inicia muitos debates que não teria coragem de fazer quando pessoalmente. Fabiano esclarece essa posição: “É uma maneira de ser visto, notado, sem ser repreendido e mais, na falta de argumentos é mais fácil desconectar-se do que responsabilizar-se pelas consequências”.