Os casais apaixonados, que são namorados há muito tempo ou há apenas alguns meses, costumam encontrar qualquer motivo para celebrar o amor que sentem um pelo outro. Um casal composto de duas mulheres, de dois homens, de um homem e de uma mulher, ou relações poliamorosas, compostas de mais de duas pessoas, sempre devem ser celebradas!
Para quem ama, o amor é lindo. Para quem tem um negócio, o amor é um sentimento que pode ser traduzido em objetos de muito significado. Então é comum que celebrações como o Dia dos Namorados rendam presentes inesquecíveis e marcantes, como joias, roupas, artigos para casa, perfumes e outros acessórios, além das tradicionais rosas.
Mas você já deve ter percebido que o Dia dos Namorados comemorado no Brasil é um pouco diferente do Dia dos Namorados comemorado em outras partes do mundo, como na Europa e nos Estados Unidos da América. Essa data recebe o nome de Valentine’s Day ou Dia de São Valentim. É comemorada no dia 14 de fevereiro. A seguir, conheça a história do bispo que levou ao surgimento dessa data e por que ele é associado ao amor!
Quem foi São Valentim?
Valentim é o nome de um bispo que viveu durante a Idade Média. O imperador que comandava a sociedade, na qual ele estava inserido, era Cláudio II, um homem que defendia que o casamento e o amor eram prejudiciais para os soldados, principalmente em tempos de guerra, porque isso poderia distraí-los na hora do combate.
Contrariando a autoridade do imperador, Valentim continuou realizando casamentos de casais apaixonados. Evidentemente, a rebeldia não durou muito tempo. Assim que o comportamento do bispo foi identificado, Cláudio II o capturou e o condenou à morte. O que o imperador não sabia era que o amor seria ainda mais forte do que isso.
Enquanto Valentim estava preso, jovens da cidade lhe enviavam cartas afirmando que, assim como ele, acreditavam no amor, e lutariam para a manutenção desse sentimento. Com o coração cheio de belas palavras, o bispo também se abriu para a experiência amorosa.
Um carcereiro, que era responsável por Valentim, tinha uma filha que costumava frequentar a prisão. Ela despertou o interesse do bispo que, perdidamente apaixonado, reverteu a cegueira da jovem. Nem mesmo esse milagre foi capaz de salvá-lo. No dia 14 de fevereiro ele foi assassinado pelo governo da época, deixando apenas um bilhete para a mulher que amava, assinado como “de seu namorado”.
O Dia dos Namorados
O gesto de amor de São Valentim conquistou a atenção das pessoas que viviam no loca. A partir disso ficou definido que no dia 14 de fevereiro, anualmente, os casais apaixonados trocariam cartas e presentes para celebrar o sentimento que existe entre eles. A tradição persiste até os dias de hoje, provando que o amor e São Valentim são eternos!
A partir da história de São Valentim, aprendemos que o Dia dos Namorados não é só uma celebração do amor e um dia de trocar presentes. É também a luta pelo reconhecimento de todas as formas de amar e a importância de o Estado aprovar todo tipo de união. Da mesma maneira que o bispo lutou pela preservação do casamento, devemos lutar pela liberdade de amar a quem quisermos!
E no Brasil?
Você deve estar se perguntando “por que, no Brasil, o Dia dos Namorados é comemorado no dia 12 de junho e não no dia 14 de fevereiro?”. Isso acontece porque no nosso país um publicitário chamado João Doria definiu que a celebração próxima ao meio do ano seria mais interessante para o comércio, além de ser um dia antes do Dia de Santo Antônio, padroeiro dos casamentos.
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Independentemente da data em que você escolha comemorar o Dia dos Namorados, o mais importante é celebrar o amor, a união, o carinho e o respeito entre duas pessoas. Com a benção de São Valentim, ou com o reconhecimento de Santo Antônio, mostre o quanto esse sentimento é transformador, poderoso e essencial!