Autoconhecimento

A hora do divórcio?!

Escrito por Eu Sem Fronteiras

Em algum momento da vida, para alguns antes para outros depois, a relação amorosa sofre um desgaste. Isso é um fato inevitável, pois a rotina é um grande inimigo para a convivência das pessoas. Perde-se a vontade de se esforçar para agradar o companheiro, pois afinal, convenhamos, para que agradar alguém que você já conquistou? Se para alguns esse pode ser o início do fim, a frase de Winston Churchill, ex-primeiro-ministro inglês, talvez se encaixe melhor ao utilizar o termo “fim do início”.

Para que sairmos para jantar se é mais barato comer em casa? Por que comprar um presente caro de Dia dos Namorados, sendo que eu vi um relógio que ficaria maravilhoso no meu pulso? Esse tipo de pensamento começa a ficar cada vez mais frequente quando a relação do casal começa a se estabilizar. No início, o foco é o outro, posteriormente passa a ser nós e o desgaste começa quando o eu começa a se impor nas prioridades dos dois.

Na dúvida, a melhor forma de refrescar a cabeça é quando há a possibilidade de optar em conjunto pelo famoso “dar um tempo”. É verdade que para alguns, quem “dá tempo” é relógio, então há a necessidade de uma decisão definitiva, pelo menos para aquele momento. E aí chega o mais difícil dos dilemas: lutar para reconquistar o(a) parceiro(a) ou pegar as malinhas e partir para outra? Esse é o tipo de situação em que a sensação que impera em sua mente é que sairá perdendo com qualquer uma das escolhas: a infelicidade de um relacionamento desgastado ou a tristeza em perder uma companhia que esteve ao seu lado por tanto tempo.

Há duas linhas de pensamento para cada uma das hipóteses. Insistir com uma pessoa que ficou tanto tempo do seu lado é sempre válido, afinal não se acha relacionamentos duradouros em qualquer esquina. Mas, por outro lado, você precisa analisar se a sua tentativa de manter a relação é porque realmente você quer que as coisas se ajeitem ou se você teme a solidão, pois se for o segundo caso, saiba que estará dando murro em ponta de faca.

Já a segunda possibilidade é descartar tudo e partir para outra. Uma nova aventura e um novo relacionamento pode revigorá-lo (a), porém largar o barco na primeira tempestade nunca fará com que chegue a lugar nenhum. Se você tem a ilusão de que existe relacionamento perfeito, pois saiba que é mais fácil achar o Papai Noel no Polo Sul (sim, eu sei que a lenda diz que ele mora no Polo Norte).

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É preciso ter muita calma, cautela e serenidade para tomar uma decisão de tamanha importância. O ideal é alinhar mente e coração em um dos caminhos e enfrentar, seja para recuperar o desgaste da relação ou terminar e buscar uma outra relação.


Texto escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteiras.

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