Dia desses, em um sábado à noite, vi uma cena na rua que sei que não é novidade, pois, infelizmente, é comum em nossos dias: um mendigo sentado no poste na companhia de um cachorro, deitado ao lado dele.
Fiquei pensando como o cachorro não nivela ninguém.
Esteja limpo ou sujo;
Seja cheio de defeitos ou de qualidades;
Tenha muito dinheiro ou nenhum;
Siga como ateu ou religioso;
Caracterize-se como uma pessoa simpática ou não;
Não interessa para o cachorro sua raça, seu status, seu time de futebol ou seu partido político.
Ele se afeiçoa por você porque te sente, independentemente de rótulos, importâncias e ego.
Quantas pessoas, por não se sentirem amadas ou amparadas, ao se depararem com um cão e receberem seu afeto liberam o amor que estava reprimido e aprisionado!
Como uma chama que aquece a outra para não se apagar! Assim é o amor de um cão!
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E o homem seguiu na companhia do seu cachorro tendo o conforto de um ser, que mesmo em meio a miséria não lhe abandona.