A energia elétrica é uma invenção que revolucionou as formas de vida e de produção de toda a sociedade mundial. No entanto, como outras invenções, essa forma de energia também provocou impactos negativos no mundo.
A necessidade de usar recursos como água ou produtos radioativos amplificou tragédias ambientais e tem participado do desenvolvimento do aquecimento global.
Em contrapartida, muitos países em todo o mundo buscam fontes alternativas de energia, como o sol (energia solar) e o vento (energia eólica). Medidas como essa são urgentes, principalmente ao observarmos a demanda de energia no mundo.
O relatório anual da Agência Internacional de Energia, divulgado em 2018, prevê que essa demanda aumente em 25% até o ano de 2040. Para arcar com essa necessidade, o custo seria maior do que dois trilhões de dólares ao ano.
O relatório também apontou que, daqui a vinte anos, as fontes de energia renováveis (que não dependem de recursos esgotáveis — como a água) corresponderão a mais de 40% das formas de obtenção de eletricidade.
Atualmente, essas fontes correspondem a somente 25% do total, sendo que Suécia, Áustria e Portugal são os países que lideram esse segmento.
No Brasil, o cenário é diferente
61% da energia elétrica do país é obtida por usinas hidrelétricas. A energia eólica corresponde a 8% do total e a energia solar corresponde a 1% das formas de obter eletricidade no Brasil.
A Empresa de Pesquisa e Energética alerta que até 2050 a necessidade de energia elétrica irá triplicar no território nacional. A água, de um país que luta contra a seca, não pode ser o principal recurso para gerar eletricidade.
Para buscar novas fontes de energia, tecnologias vêm sendo desenvolvidas por empreendedores dispostos a investir no futuro do Brasil, e, quem sabe, do mundo.
Uma das medidas para verificar a qualidade das fontes já existentes é o uso de drones
Por meio deles é possível sobrevoar locais onde há usinas eólicas e solares, certificando-se sobre o funcionamento delas.
Ainda assim, essa tecnologia dependeria da análise das imagens por humanos. É por isso que a Inteligência Artificial, o Aprendizado de Máquina e as Redes Neurais são técnicas utilizadas para agilizar e tornar mais precisa a conclusão sobre os dados acerca de cada usina.
Um exemplo da melhoria trazida pelo uso de drones é a inspeção de turbinas eólicas. Em somente quinze minutos um drone com inteligência artificial é capaz de identificar problemas e programas de manutenção para determinada turbina. Em um dia, vinte dessas inspeções podem ser feitas.
Com a tecnologia Big Data, também é possível prever possíveis problemas que possam ocorrer no funcionamento das turbinas, antecipando processos de manutenção e aumentando a eficácia dessas melhorias.
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Com esses recursos, é possível que as fontes alternativas e renováveis de energia ganhem mais espaço no Brasil, com técnicas baratas e eficientes de manter e garantir essas formas de obter eletricidade.
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