Antes de ir é melhor se programar, fazer um roteiro, pois são muitos os lugares a serem visitados. A Itália investiu muito em acessibilidade, transporte público com rampas e os principais pontos turísticos do país oferecem acesso à todos.
A RFI (Rede Ferroviária Italiana) oferece assistência em 150 estações (cerca de 900 trens são adaptados). É possível conhecer outras cidades de trem, além de serem muito confortáveis, a maioria está equipada com áreas para cadeiras de rodas e travas de segurança.
Pisa é uma cidade conhecida por sua Torre torta (uma das principais atrações turísticas). A obra foi construída em 1173 e tem 294 ou 296 degraus. Observação: não possui elevador.
O Batistério está localizado na Praça dos Milagres (toda a praça foi declarada Patrimônio da Humanidade, em 1987). Faz parte do complexo arquitetônico. É um importante ponto turístico, edifício religioso dedicado a São João Batista.
O som dentro é curioso, pois gera ecos por segundos. Na bilheteria está à disposição cadeira de rodas, a visita é acessível a portadores de deficiência. No interior dele é possível apreciar alguns monumentos funerários e dois sarcófagos romanos.
É impossível ir e não conhecer um dos museus mais importantes do mundo, assim como o mais importante da Itália: Galleria degli Uffizi. Lá temos muitas obras, entre os artistas estão Leonardo da Vinci, Correggio, Raffaello Sanzio, Michelangelo e Buonarroti.
Os valores das entradas podem variar dependendo da época do ano e dos eventos. Crianças menores de 6 anos, pessoas com deficiências e seus acompanhantes; professores inseridos em seus grupos escolares devidamente autorizados e guias turísticos não precisam pagar o bilhete.
No século XX, a Galeria Uffizi era sobretudo conhecida como uma galeria de quadros. A Galeria da Academia, também conhecida como o Museu de Miguel Ângelo, foi fundada em 1974. A intenção era que fosse servida como local de estudo para os estudantes da Academia de Belas Artes, que fica próximo.
É impossível não destacar nesse local a obra símbolo de Florença (David), que chegou ao museu em 1873. Ele representa o poder e a liberdade da República Florentina. O Palácio da Academia abriga também o museu de instrumentos musicais, além de muitas outras obras famosas, incluindo cerca de 300 quadros.
Alguns grandes artistas com obras expostas são: Sandro Botticelli, Domenico Ghirlandaio, Pontormo, Andrea del Sarto, Allessando Allori e Orcagna. O museu é pequeno, mas a variedade é imensa. David ou Davi, obra do artista Michelangelo, mede 5,17 metros. É muito rica em detalhes, uma das obras mais famosas do autor.
Uma das obras de Michelangelo que é fundamental ser apreciada é ‘O Escravo’, também chamado de “jovem escravo”. A figura está mais claramente definida, mas parece quase amarrada dentro dele, enterrando o rosto no braço esquerdo e escondendo o direito ao redor dos quadris.
O estudo profundo da anatomia humana é destacado no cotovelo esquerdo e nas linhas cuidadosas do bíceps curvado e do tríceps. Seu rosto, que está apenas começando a aparecer, parece tão jovem em comparação com sua musculatura. Michelangelo sempre esboçou a imagem de frente para trás: mostra claramente dentro do Jovem Escravo, que parece estar surgindo da rocha.
Outra cidade muito bonita é Livorno, conhecida por seu enorme porto e suas saborosas comidas típicas. Na Itália, as comidas são muito saborosas e os doces são menos enjoativos.
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O que é bom experimentar? O delicioso risoto feito na tintura da Lula. Foccacia, comida típica saborosa.
Caros leitores, informamos que os comentários feitos nos artigos de Marianna Gomes não poderão ser respondidos. Nossa querida colunista deixou este plano terreno em junho de 2018, e agora ilumina outras esferas. Agradecemos muito seu interesse, e também a ela por ter contribuído lindamente com este projeto.
Gratidão imensa.