Peregrinos em busca da melhora espiritual e estagiando nas incontáveis casas do Pai, todos nós encontramos desafios. É um caminhar constante e alvissareiro que ao longo das existências consolida o aprimoramento das nossas qualidades pelas experiências adquiridas. Nesse trajeto, padecemos das enfermidades próprias das imperfeições que possuímos.
Valemo-nos dos médicos terráqueos para minimizar as nossas dores e sofrimentos. Sempre há alívios que nos reparam as forças através da assistência que recebemos. Contudo, não esqueçamos de que “as doenças do corpo são reflexos das mazelas da alma”! É nela que estão incrustadas todas as imperfeições que nos fazem padecer. Em “reduto egoísta” mantemos arquivados de forma impensada os sentimentos inferiores que nos escravizam há séculos.
A medicina terrena ajuda-nos quanto às dores que nos acometem. Mas Jesus como médico das almas, é o remédio que nos libertará, visto que na alma é que se encontram as causas dos nossos sofrimentos. Jesus não nos trará alívio provisório, e sim a cura definitiva que precisamos. É Ele que possui a moral, como arsenal terapêutico para o Espírito, capaz de expurgar todas as nossas iniquidades.
Esse é o remédio que afastará as recidivas como sói acontecer em nós. Sua Luz iluminará as trevas em que nos encontramos, trazendo-nos o horizonte da Paz que ofereceu conforme temos em João 14:27: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou, não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.
É nessa perspectiva que devemos nortear as nossas vidas, espelhando-nos Nele. No livro “O médico Jesus”, de Jose Carlos de Lucca, encontramos na pg. 22:
“(…) Tramamos nossas próprias doenças mediante desequilíbrios que se sucedem no tempo”
As nossas células apresentam no seu trabalho incessante o resultado das energias que emanam dos nossos pensamentos. O processo fisiológico responderá por sua vez, conforme a intensidade e qualidade daquilo que pensamos e projetamos na prática diária. Pensando mal criamos atmosferas densas, nocivas e o prejuízo se inicia em nós mesmos. Cuidamos diariamente da higiene do corpo, mas negligenciamos o expurgo do nosso “lixo mental”. Dessa forma, os remédios continuarão sendo meros paliativos que minimizam os efeitos, mas deixam permanentes as causas.
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Não esqueçamos de que a sabedoria de viver tem origem em nossos pensamentos. Resulta desse processo a nossa vontade, que por sua vez, nos dará como consequência a atitude. Assim decretamos o nosso bem ou mal-estar que repercutirá em nossa higidez física e mental. Mas fazendo a nossa parte, teremos sempre Jesus, o médico das almas, a nos assistir. (A mente semeia, cabe ao corpo a colheita).