Gosto de observar a natureza e entender cada processo dela comparado com as nossas atitudes. Sempre quando a observo com esse olhar, penso que somos filhos gerados de uma mãe que o tempo todo está silenciosamente nos ensinando e nos orientando para o mundo e para nossas ações em vida.
Olhar atentamente para a natureza nos ensina tanto que, na maioria das vezes, não precisamos pensar e repensar em como lidar com determinada situação, pois os conselhos da mamãe natureza estão livremente sendo dados diariamente para quem quiser ouvir.
E sabe como ouvimos? Parando, olhando e fazendo parte de tudo isso.
Ela está sempre respondendo com a maior generosidade e tocando nossos corações.
Já viu uma plantinha toda seca em um vaso? Parece que ela desistiu da vida. Parece que dali nada mais pode surgir. Mas, de repente, com uma força sobrenatural, ela se regenera, se transforma e dá vida a um broto de esperança, nos mostrando que nem tudo está perdido. O que parece estar seco e sem vida pode ressurgir com força total e ainda produzir uma linda flor do acúmulo de energias ao longo de todo esse tempo, provando que sim somos capazes de nos reformar mesmo embaixo de muitas provações e dificuldades.
Ou através do amor livre de um bichinho de estimação que, muitas vezes, após tomar uma bronca por ter feito algo de errado ou ter vivenciado um rompante de fúria de alguém por perto, consegue sublimar e desenvolver o amor livre sem qualquer ressentimento.
O poder energético da chuva quando vem naquelas tempestades, com raios e trovões, provando que até a natureza quando não dá conta coloca as emoções para fora, mostrando que a sequência sempre é calmaria.
Tem também a força do fogo que destrói e, ao final de tudo, sempre surge algo por baixo pronto para se reconstruir e trazer vida para onde o fogo parece ter tirado.
Existem muitos outros exemplos das possibilidades para aprender retirando lições das atitudes da natureza, mas, além desses, um dos aprendizados mais marcantes é que na natureza tudo é cíclico, tendo um nascimento, um desenvolvimento, um auge e um fim. E esse fim sempre se faz necessário e não deve ser algo para gerar sofrimento, mas sim o entendimento de que esse é o caminho de nossas vidas e que deixamos marcas no mundo. Como um flor bonita ou uma linda árvore frondosa ou pássaros que cantam e encantam, deveríamos pensar em qual tipo de legado queremos deixar e em como isso vai agregar em quem assistir a sua história.
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E, com essa reflexão, te convido apenas a observar e sentir o que a natureza pode também te oferecer e te ensinar durante a sua trajetória. Ela é ou não é uma professora e tanto?