O símbolo de maior representação do ciclo infinito da vida é mulher e se chama mãe.
É a mulher considerada a mais antiga supridora, a socializadora por excelência, a que vemos encarnada na forma de mãe, amante, professora e muitos outros personagens que, na sua lida diária, se vê, algumas vezes, obrigada a representar.
Mas não basta ter a energia do feminino vibrando em seu ser para merecer esse reconhecimento, é muito mais do que isso, tem que se curvar à força da Grande Mãe Natureza com toda a sua abundância e fertilidade.
Ser mãe não é simplesmente reproduzir. Mãe é a que concebe, gera, pare, amamenta e cria seus filhos, acalenta seus amores, faz acontecer seus projetos, seus livros, pinturas e todas as formas de manifestação artística.
Numa alusão aos Arcanos do Tarot, a mãe, quando se apresenta no seu dia a dia, é a Imperatriz, a que vai conduzindo seus propósitos sendo nutrida pelo alimento espiritual e pela sensibilidade que tem em relação às atitudes diárias da vida.
Mãe é a mais perfeita manifestação do amor divino. É por meio do seu coração que se concretiza a intenção renovadora e permanente da vida através da essência do Ser Cósmico Superior que habita em cada um de nós.
Para ser mãe, é preciso ser Imperatriz, entrar em comunhão com o que lhe é de natureza e aceitar as inúmeras dádivas e desafios que essa condição tem para oferecer. É preciso, antes de tudo, uma boa dose de amor para consigo mesma.
Às vezes, eu me pergunto: “O que seria do mundo sem a força, a garra e a determinação construtiva e protetora das mães?” No entanto, não precisei ir muito longe para encontrar a resposta, que, por sinal, é simples: sem elas, a dosagem de amor não seria suficiente para existir vida.
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Essa vida vai exigindo, cada vez mais, a superação de desafios e as atitudes criativas que só as mães conseguem vencer quando a questão envolve sua principal missão: criar, proteger e preparar seus filhos. Essa missão só termina quando, pelo nosso ainda limitado conhecimento, a jornada nesse plano chega ao seu ponto final.
Feliz dia a quem se propôs a nutrir a vida com seu próprio ventre, desde a concepção até o ato sagrado do parto e até o infinito do amor divino.
Bete Pinheiro.