“Eu não tenho paz, penso dia e noite nos meus problemas com o marido e com a empresa. Tomo remédio para dormir e para acordar. Preciso me manter de pé e ir trabalhar para pagar as contas que não param de chegar e manter meu padrão de vida. Meu marido acabou com a minha vida, fiquei arrasada quando descobri que ele havia me traído, mas eu não penso em me matar.”
– Você acha mesmo que está viva, vivíssima?
– Aqui e agora, pensando bem, acho que já faz muitos anos que eu estou “morta’ para a minha própria vida. Meu Deus, isso é assustador!
– Mas também é libertador! Só agora que você tomou consciência dessa situação pode ter atitudes diferentes e que te levem a melhores resultados.
Durante o atendimento de Cinesiologia são feitos testes para obter uma resposta do subconsciente, e no caso dessa cliente a conversa que tivemos foi mais ou menos essa:
Eu perguntei: em qual direção é preciso olhar para você voltar a sentir-se viva?
E o que o inconsciente da cliente respondeu por meio do teste muscular?
Viver com mais alegria. Seus olhos brilharam imediatamente.
Você já observou que tendemos a não assumir a responsabilidade sobre a nossa vida, a nossa felicidade e ainda caímos na armadilha de culpar o outro? Ou ainda, tendemos a achar que a outra pessoa está mais bem equipada para trazer alegria à nossa vida do que podemos trazer alegria a nós mesmos.
No atendimento da pessoa citada acima, ela tomou consciência de que não era alegre antes da traição do marido e dos atuais problemas na empresa terem se agravado. Ela tomou consciência que suas lembranças da infância eram de uma criança insatisfeita, reclamando de tudo e infeliz.
A grande questão aqui é que a alegria é algo que vem de dentro, a alegria é espiritual. Independe do exterior, do outro. Não tem nada a ver com a empresa, com os bens materiais, com o casamento, também não depende das circunstâncias, ou seja, ela é toda sua.
Se a alegria vem de dentro, logo não faz sentido que a procuremos fora, que a procuremos nos outros ou nas coisas. É preciso olhar para dentro de si, se perguntar “quando eu me desconectei da minha espiritualidade? Quando eu me identifiquei completamente com as coisas da matéria? Quando interpretei que as pessoas estavam contra mim, causando a minha infelicidade?”
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E você, a quem atribui a sua desconexão com a alegria? O que tem feito para se reconectar? Ou ainda, você realmente quer se reconectar, sente esse desejo? A pessoa citada acima na primeira sessão deu uns suspiros, logo pensei – opa, sinal de vida! E deu também um sorriso, o que não fazia há alguns anos. Sinta e viva a alegria, ela é sua!