Muitos perguntam-me quais as vantagens do trabalho com medicina da floresta (ayahuasca) em grupo ou personalizado. Neste vídeo, procuro responder a essa questão numa palestra inicial de uma cerimônia.
Existindo sempre “mil e mil” motivos para não comparecer a uma cerimônia, o próprio fato de se conseguir comparecer é um privilégio e uma vitória do nosso Eu Superior. A comparência numa cerimônia é uma derrota para as entidades menos conscientes que pretendem nos escravizar pelo medo ou falta de confiança no amor.
Quando realmente acontece o queremos é porque o merecemos, ganhamos o mérito e o privilégio de consagrar com uma Entidade de Luz que nos acompanha há muito e muito tempo. Reza a lenda que essa consagrada bebida foi ensinada aos povos nativos para que, no futuro, todos se lembrem de quem somos – a Tribo Arco-Íris, composta por nativos reencarnados em todas as partes do mundo, em todas as cores de pele, gênero ou cultura.
Celebra-se assim a multidiversidade da raça humana independentemente da sua cor, religião, gênero ou cultura porque o objetivo da Medicina é, foi e sempre será, diluir o véu de ilusão com que o mundo não desperto vê a si próprio.
Somos faróis, velas acesas na noite, estrelas que brilham em todas as cores para iluminar o caminho dos que vencem a escravatura do medo e ouvem o chamamento da “madrezita Pachamama”.
A nossa ligação à ancestralidade e ao mundo natural, do qual fazemos parte intrinsicamente, é celebrada em cada toma, em cada consagração. Quantas almas de luz foram já libertadas pela força em cada um de nós e no Todo? Comunga-se a gratidão pelo amor que vence o medo.
Celebrar a Medicina é também um trabalho para os nossos ancestrais, para a nossa família terrestre e para a nossa Tribo Celeste. Ao tomar a medicina, somos iniciados num ato divino, que permanece para o trabalho na missão de vida de cada um de nós.
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