Vipassana é um tipo de meditação milenar, que surgiu na Índia há 2500 anos atrás. Foi redescoberta pelo Buda Gautama e, a partir de então, difundia pelo oriente e pelo resto do mundo por diversos de seus seguidores. O termo Vipassana pode ser interpretado em português como “ver as coisas como elas realmente são”. Esse tipo de meditação busca a cura dos diversos males que as pessoas alcançam por meio da purificação mental e da observação do próprio corpo.
Dependendo da vertente e de qual mestre de Vipassana a meditação for conduzida, você pode se deparar com três estágios diferentes de meditação: primeiro um treino relacionado à disciplina, no qual você deve seguir regras e não se comunicar com os outros, para servir como um preparo para as próximas etapas. Depois há a observação da mente, onde você fica em estado de vigília para reconhecer os seus pensamentos e observar como eles afetam o seu bem-estar. E depois há a fase de purificação dos pensamentos, na qual você passa por um processo de transformação interior. Devemos ressaltar que são etapas que podem variar de acordo com o instrutor e a escola que estiver conduzindo a meditação.
Outro ponto importante da Vipassana é a observação do corpo físico. Através da observação das sensações que temos no corpo, desde uma pequena coceira até dores e desconfortos fortes, podemos identificar desequilíbrios espirituais, mentais e emocionais que estamos sofrendo e precisamos resolver. Essa é uma das formas de trabalhar o autoconhecimento através da meditação.
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Mente e corpo estão interligados e, ao ter consciência de um desequilíbrio em um, você tem a consciência do desequilíbrio em outro. Por isso, ao ter o controle do corpo, também aprendemos a ter o controle da mente. Aqui no Brasil existem alguns grupos que praticam essa vertente de meditação.
Texto escrito por Ricardo Sturk da Equipe Eu Sem Fronteiras