Nos dias de hoje, estamos cercados de estímulos visuais capazes de atrapalhar nossa concentração. Com o smartphone apitando aqui, uma notificação de rede social acolá, tudo isso misturado com as preocupações cotidianas, fica cada vez mais complicado manter o foco. E se você se vê nessa situação e já não sabe mais o que fazer, acalme-se. A solução pode ser encontrada com a ajuda da neurociência, ramo científico que se ocupa em estudar a estrutura e o funcionamento do sistema nervoso, visando três elementos: o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos.
Cada vez mais cientistas do mundo inteiro têm encontrado os atalhos do cérebro por meio de suas pesquisas. E aqui vai um deles: sabia que escutar música pode te ajudar a manter o foco? Pois é, de acordo com um estudo feito pela Universidade de Xinzhuang Taiwan, deixar rolar aquela playlist te mantém mais concentrado e relaxado para realizar suas tarefas. Lembrando que, segundo a pesquisa, as músicas não devem ser suas favoritas, nem as mais odiadas. Dessa forma, suas emoções não se afloram tanto e você não se desconcentra.
Outra dica para aumentar a concentração é manter-se alimentado e hidratado durante os afazeres, e isso vale principalmente para os mais jovens. Em uma pesquisa realizada com adolescentes, cientistas do King’s College, de Londres (Inglaterra) constataram que os voluntários que estavam com sede custaram mais para completar suas tarefas do que o outro grupo mais bem hidratado.
Além desses truques, praticar exercícios físicos também pode dar uma turbinada mental. Um trabalho científico feito pela universidade de Illinois (EUA) mostrou que nosso cérebro processa as informações de modo muito mais rápido após (apenas) meia hora de atividade física.
E não para por aí. Se a prática de exercícios faz bem ao cérebro, descansar pode ser melhor ainda. Após pesquisa, cientistas alemães chegaram à conclusão que tirar uma soneca por (apenas) 45 minutos durante o dia já é suficiente para aumentar a capacidade de aprendizado e memorização.
Falando em memória, outra dica é substituir os blocos de notas digitais pelo de papel. Um estudo feito pelas Universidades de Princeton e Califórnia, ambas nos Estados Unidos, comprovou que quem escreve informações à mão guarda e assimila esses dados com mais facilidade do que aqueles que digitam.
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Quanto mais desenvolvemos os nossos conhecimentos, mais fica claro que ainda engatinhamos em conhecer na totalidade a capacidade do nosso cérebro. Fica a pergunta: considerando que a neurociência é um campo de estudos relativamente novo, quem realmente pode cravar os limites de até onde pode chegar o intelecto humano?