Convivendo

Mídias no processo de escolarização: Os desafios desse século

Menina vestida de vermelho, sentada no chão, em cima de uma bicicleta, enquanto mexe em um tablet, em um parque, com um lago ao fundo.
Escrito por Gabriel Ribeiro

É visível que a mídia esteja presente no cotidiano de todos os indivíduos. É ela que favorece e facilita as inúmeras tarefas diárias, possibilitando novos meios para tornar tais atividades mais práticas e modernas. Nesse sentido, diversos setores sociais estão aderindo ao processo de inserção das mídias em suas atividades programáticas.

A sociedade, nos últimos anos, contribuiu muito na perspectiva do uso de mídias em todos os afazeres diários. Com efeito, a educação também entrou nessa pauta, incluindo uma nova metodologia no processo de ensino-aprendizagem e facilitando a escolarização de crianças, adolescentes e jovens estudantes.

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Podemos considerar os inúmeros trabalhos que o governo faz, empregando computadores conectados à internet, como um modo, ou, muitas vezes, uma saída para a melhoria do ensino de instituições públicas. Se olharmos para essa ideia, concordamos com a intenção do governo na junção de educação e mídia, porém, devemos estar cientes de que o processo de implantação de mídias, totalmente vinculadas ao processo ensino-aprendizagem, é uma tentativa, que por sinal, é inovadora e reacionária, merecendo certo grau de observância e preocupação.

A escola contemporânea, muitas vezes, ao se deparar com os índices de alfabetização e de escolarização de seus alunos, se vê em retrocesso, já que os atuais estudantes estão rodeados em um campo tecnológico que, por vários motivos, a escola não consegue alcançar. Na intenção de aproximar-se desse campo tecnológico, as instituições de ensino passam por uma intensa modificação, comprometidas com a mudança e com a aproximação desse novo caminho pedagógico: a mídia.

O homem, ideologizado pela sociedade, deve participar desse meio que a tecnologia coloca a todos, pois, caso não o faça, estará em contínua desconexão com o mundo social e danificará sua participação nos setores de desenvolvimento, referentes ao emprego, educação, sociedade, entre outros.

As novas tecnologias na educação são, também, um novo meio de integração dos indivíduos-tecnológicos com o ensino-aprendizagem. Não obstante, essa afirmação permite o desconforto de muitos profissionais da educação, que não estão preparados para o uso de novas tecnologias. Esses, são resistentes a esses métodos, resultando em uma pedagogia ultrapassada, munidos de várias justificativas para tal resistência.

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Os profissionais da educação, a cada dia, ficam sem meios para resistir a esse novo método de ensino, acabam-se as justificativas para tal resistência e iniciam-se novos desafios profissionais para inúmeros educadores, pois se veem em um caminho de mudança na didática e nos conteúdos programáticos.

É necessário que todos os educadores busquem formações e capacitações acerca desse novo método de se escolarizar. Eles devem coordenar suas habilidades e suas aulas, para acabar com toda e qualquer resistência tecnológica. Firmes na ideia de que com novas tecnologias, os alunos, sejam crianças ou adolescentes, estejam inseridos em seu próprio meio, em sua própria era: a era digital.

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A mídia é imprescindível na construção tenaz de nossos conhecimentos. É ela a responsável pela conexão dos indivíduos desse século e é ela quem devemos utilizar no trabalho e no desenvolvimento das múltiplas inteligências, apreciando suas inúmeras faces e sua vasta rede de informações, que ajudarão nossos estudantes em todo o processo de escolarização e na construção de seus ideais civis e profissionais.

Sobre o autor

Gabriel Ribeiro

Intercambista Cultural em Santiago, no Chile. Delegado e Mentor do Programa ImpactaJovem Brasil. Coordenador Local Sênior do Programa Internacional Students For Liberty. Foi pesquisador do CNPq das áreas de educação e mídias. Foi voluntário em programas de desenvolvimento pessoal e preservação do meio ambiente desde os dez anos. Participou de Programas de Intervenção Pedagógica para Alfabetização e Letramento, das superintendências de ensino do Estado de Minas Gerais. Tem a educação como instrumento fundamental no desenvolvimento humano, tendo o trabalho voluntário e o protagonismo jovem como recursos secundários no combate às desigualdades, aos preconceitos e qualquer atentado contra a pessoa humana.

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